Chamada de Crátons, operação investiga comércio ilegal de diamantes.
Ação não está relacionada com o Supremo ou a Justiça do Paraná.
A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira (8) mandados no Distrito Federal e em mais 9 estados, dentro da Operação Crátons que, segundo a PF, é um “desmembramento direto” da Lava Jato. A operação investiga crimes ambientais e comércio ilegal de diamantes extraídos de terras indígenas da etnia dos cinta-larga, em Rondônia.
Além do DF e Rondônia, a operação é realizada em Mato Grosso, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Rio Grande do Sul, São Paulo e Pará.
Segundo a polícia, 220 agentes vão cumprir 90 mandados: 11 de prisão preventiva, 41 de busca e apreensão, 35 de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a depor e depois é liberada), e 3 intimações para oitivas.
O alvo, de acordo com a PF, é uma organização criminosa formada por advogados, empresários, comerciantes e índios. Eles eram responsáveis por gerenciar um garimpo na reserva indígena Parque do Airipuanã.
Os 11 mandados de prisão devem ser cumpridos em Rondônia. 8 na cidade de Espigão do Oeste e 3 na cidade de Cacoal. Até a última realização desta reportagem, a PF não havia informado os nomes dos presos.
Segundo a polícia, informações levantadas a partir da investigação do doleiro Habib Chater, na 1ª fase da Lava Jato, levaram a polícia ao esquema ilegal de diamantes.
De acordo com a PF, os investigados na Operação Crátons responderão, conforme suas responsabilidades, pelos crimes de extração de recursos minerais sem autorização, dano a unidade de conservação, usurpação de bem da união, receptação, organização criminosa, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Um dos locais onde são feitas as buscas é um hotel no centro de Brasília. A ação de hoje não envolve investigações da Lava Jato que estão no Supremo Tribunal Federal e nem as que estão na Justiça Federal de Curitiba.
Fonte: G1
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