À época, Supremo foi forçado a tirar o site do ar por mais de um dia para tentar controlar acessos indevidos
A Polícia Federal prendeu, nesta terça-feira (8), as três pessoas acusadas de envolvimento nos ataques hacker ao STF (Supremo Tribunal Federal), em uma operação que teve ainda cinco mandados de busca e apreensão em cidades em Goiás, São Paulo e Pernambuco.
Os ataques, no início de maio do ano passado, foram identificados inicialmente pela equipe de tecnologia de informação do STF, que tirou o site da corte do ar por mais de um dia para tentar controlar acessos indevidos.
De acordo com informações da corte à época, houve uma tentativa de extração de dados públicos muito acima do normal, o que acionou alertas de segurança do sistema.
Dias antes, em um outro ataque, o sistema do STJ (Superior Tribunal de Justiça) chegou a ser invadido e houve uma tentativa de “sequestro”, em que o hacker passa a controlar todos os dados e acesso ao sistema.
Segundo a PF, chamada para investigar os ataques, foram identificados os endereços de onde partiram as tentativas e os seus autores, que teriam feito os ataques “de forma sistemática e organizada”.
Com as prisões e apreensões de hoje, a PF espera identificar demais participantes e mais detalhes dos crimes praticados. Se condenados, as penas podem chegar a cinco anos de reclusão.
A operação foi batizada de “LEET”, termo também conhecido como eleet ou leetspeak, que, conforme explicação da PF, é uma alternativa ao alfabeto inicialmente usado para o idioma inglês, empregado principalmente na internet.
FONTE: REUTERS
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