Crime aconteceu na tarde da última segunda-feira (21) em Porto Velho.
Arma do vigia e a pistola usada no crime não foram localizadas.
Policiais da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio, em Porto Velho, prenderam os dois suspeitos que teriam assassinado o um vigilante de 42 anos com um tiro, na tarde da última segunda-feira (21), no Centro de Zoonoses Municipal, em Porto Velho. Conforme a Polícia Civil, os homens teriam matado o agente de segurança apara roubar a arma que ele usava no serviço.
Um dos suspeitos, de 20 anos, foi preso no bairro Lagoa, na tarde de quarta-feira (23), depois de escapar de dois cercos policiais. Segundo o delegado de Polícia Civil José Marcos, que apura o caso, antes de alcançar a maioridade, o jovem foi apreendido diversas vezes por envolvimento em assaltos e tráfico de drogas. Depois de adulto, ele voltou a ser preso por porte ilegal de arma.
O segundo envolvido, de 23 anos, que teria efetuado o tiro que matou o vigia, compareceu à Delegacia de patrimônio, acompanhado de advogada, no início da tarde desta quinta-feira (24). Segundo a advogada que o representa, o suspeito é réu primário e está emocionalmente abalado.
“Ele trabalha como motoboy, nunca se envolveu em crimes”, alegou a advogada. Mesmo tendo se apresentado voluntariamente, o rapaz preferiu ficar calado e só se pronunciará em juízo. O pai do suspeito teria passado mal ao saber que o filho está envolvido no assassinato do vigilante.
Como o delegado já havia representado pela prisão dos suspeitos, a dupla vai permanecer presa no presídio Pandinha, à disposição da Justiça.
O rapaz que teria matado o vigia foi ferido de raspão, no queixo e no peito, por dois tiros que teriam sido efetuados pelo vigilante, numa tentativa de defesa. “Não são ferimentos graves”, atestou o delegado José Marcos.
Durante a operação policial que resultou na prisão dos jovens, foram apreendidos um revólver calibre 38, que estaria em poder do primeiro suspeito preso na hora do crime, e a moto que ele teria pilotado durante a ação criminosa.
“A motocicleta foi emprestada aos dois, mas o proprietário do veículo não sabia que eles a usariam em atividades criminosas”, informou o delegado, que ouviu o dono da moto na manhã desta quinta-feira.
A arma usada para matar o vigilante, uma pistola calibre ponto 40, e o revólver roubado da vítima ainda não foram apreendidos pela polícia. “Continuamos a investigação para localizar as duas armas”, salientou o delegado.
Na tarde desta quinta-feira, poucos minutos depois do segundo suspeito se entregar à polícia, um grupo de vigilantes de várias empresas se aglomerou em frente à Delegacia de Patrimônio, para fazer um manifesto pacífico e silencioso. Eles pedem a manutenção da prisão dos criminosos. “Queremos Justiça, nada além disso”, disse um dos vigilantes.
Entenda o caso
Na tarde da última segunda-feira (21), dois homens armados com pistola e revólver invadiram o Centro de Zoonoses de Porto Velho e assassinaram um vigilante e roubaram a arma usada por ele em serviço.
Segundo outros seguranças, o vigilante conseguiu reagir e baleou um dos ladrões, mas acabou alvejado no peito e foi a óbito no local. Os suspeitos fugiram sem ser identificados.
Segundo a polícia, o crime aconteceu por volta das 16h. Os criminosos chegaram de moto, renderam o vigilante que fazia patrulha a pé pelo perímetro do Centro e, em seguida, atacaram o segundo vigia, que estava dentro da guarita. O vigia ainda tentou rechaçar o criminoso atirando contra ele, mas acabou morto.
Fonte: G1
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