Interior

PIMENTA BUENO: Usina de Calcário bate recorde de produção com 160 mil toneladas entregues

A Usina é considerada a maior jazida de minério de calcário da região Norte do País e deve garantir o produto pelos próximos 200 anos

A Usina é considerada a maior jazida de minério de calcário da região Norte do País e nos dias atuais, além de abastecer Rondônia, a usina tem levado calcário para o Acre, Amazonas, Roraima e Bolívia

O ano de 2020 já entrou para a história da produção de calcário em Rondônia, batendo o recorde das últimas três décadas com 160 mil toneladas distribuídas até o momento, podendo fechar o ano com 180 mil toneladas entregues, refletindo positivamente no desenvolvimento da agricultura e do agronegócio do Estado. Esta é a realidade da Usina de Calcário Félix Fleury, localizada no município de Pimenta Bueno, que foi inspecionada pelo governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, na manhã de sábado (17), após cumprir uma extensa agenda na região do Cone Sul do Estado.

E o crescimento não vai parar em 160 mil toneladas de calcário entregues. Conforme destacado pelo diretor-presidente, Euclides Nocko, da Companhia de Mineração de Rondônia (CMR), administrada pelo Governo de Rondônia, a previsão para o ano de 2021  é de que a produção ultrapasse 300 mil toneladas, abastecendo toda a demanda do Estado com calcário de qualidade, com Poder Relativo de Neutralização Total (PRNT) que compete com o produto produzido em outros estados do Brasil.

Governador Marcos Rocha confere de perto todo o trabalho até o produto pronto para ser utilizado

A usina de Rondônia é considerada a maior jazida de minério de calcário da região Norte do País. A mineradora foi construída logo no início da década de 80 ainda pelo então governador, coronel Jorge Teixeira. A reinauguração ocorreu em 2015 e, nos dias atuais, além de abastecer Rondônia, a usina tem levado calcário para o Acre, Amazonas, Roraima e Bolívia.

Há alguns anos, a produção de calcário chegava em torno de pouco mais de 40 mil toneladas anual. O Governo de Rondônia tem impulsionado a produção do calcário garantindo melhores condições para a extração e produção do minério, o que reflete no crescimento do agronegócio sem degradar o meio ambiente.

O Governo do Estado tem direcionado a atenção para a aplicação de calcário e a ação proporciona grande diferença na produtividade final. O calcário é o principal produto utilizado para corrigir a acidez do solo. Em linhas gerais, age reduzindo a quantidade dos elementos nocivos, aumentando o nível de Cálcio e Magnésio, tornando assim o solo mais aerado.

Resultado de uma fina moagem da rocha calcária, o produto produzido na Usina Félix Fleury, tem abastecido os 52 municípios do Estado e, conforme projeção da Companhia de Mineração de Rondônia, a perspectiva é de que a jazida de calcário da Usina de Rondônia possa garantir o produto pelos próximos 200 anos.

Este ano, a usina já entregou 160 mil toneladas de calcário e para 2021 a projeção é de 300 mil toneladas

Tão logo chegou para conhecer de perto as atividades desenvolvidas na Usina de Calcário, o governador se reuniu com caminhoneiros que atuam diretamente no transporte do produto para vários municípios. Atualmente, saem da Usina cerca de 50 carretas carregadas, por dia, abastecendo todos os 52 municípios. O governador destacou o trabalho de cada profissional que leva o calcário para diferentes localidades.

“Estamos satisfeitos de constatarmos o calcário de Rondônia entregue em várias propriedades e isso é riqueza para o Estado e, principalmente aos nossos produtores. O Estado tem trabalho dentro da legalidade e comprovamos que nossa usina é extremamente rica com calcário para mais de 200 anos, e já até vendemos para outros estados. Sabemos que aqui temos uma grande potencialidade. O calcário que é entregue para nossos produtores, agricultores e ao agronegócio com resultados positivos. Avançamos muito e somente este ano já entregamos uma carga de 160 mil toneladas e isso não para. É recurso que entra para o Estado, também é o desenvolvimento dos nossos agricultores”, enfatizou o governador.

As palavras do governador ganham destaque com os incentivos garantidos pelo Governo de Rondônia, visando assistir ao produtor rural na melhoria de sua propriedade e produtos. Desta forma, a Secretária Estadual de Agricultura (Seagri),  e Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO), estão realizando o transporte do calcário com recursos provenientes do Programa de Desenvolvimento da Pecuária de leite de Rondônia (Proleite).

Como bem definido pelo secretário de Estado da Agricultura, Evandro Padovani, o calcário é o insumo principal para correção do solo, refletindo positivamente em todas as atividades agropecuárias, seja a pecuária de corte, produção de carne, de leite, para a piscicultura, para a soja e para o milho.

“Parabenizamos o governador Marcos Rocha pelo investimento na Usina de Calcário que hoje está trabalhando em três turnos, e também destacamos a Companhia de Mineração de Rondônia pela gestão. Ficamos muito felizes de ver essa usina trabalhando a todo vapor. Tivemos vários anos que ela trabalhou com 10% da sua potencialidade e agora com o governo Marcos Rocha estamos vendo esse avanço, ou seja, temos a alegria de ver essa usina cumprindo o seu papel, que se iniciou lá no então governo Jorge Teixeira, quando foi descoberta a usina, e hoje o Governo coloca ela trabalhando com força total”, argumentou Padovani.

O presidente da Emater-RO, Luciano Brandão, destacou o programa Mais Calcário, fazendo com que os produtores possam aumentar a produtividade leiteira e a renda familiar. “Há de se destacar o compromisso do governador Marcos Rocha que garantiu o reforço e recuperação da usina que está batendo recorde de produção dentro de todos seus anos de existência e hoje estamos chegando a 160 mil toneladas já entregues, e isso demonstra a importância do calcário para a produtividade e aumenta a produção de forma sustentável. O calcário neutraliza o pH do solo liberando o adubo para as plantas. Então, o calcário na verdade serve como neutralizador para que o produtor depois possa jogar o adubo e esse não se perca”, enfatizou Luciano Brandão.

FONTE: SECOM/RO

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