Maurício Valeixo, novo diretor-geral, quer mais delegados e agentes no grupo que investiga pessoas com foro privilegiado; Curitiba também será reforçada
Maurício Valeixo, o novo diretor-geral da Polícia Federal, vai aumentar de nove para 24 o total de policiais no Serviço de Inquéritos da Diretoria de Crime Organizado da PF, responsável pelas investigações de pessoas com foro privilegiado — congressistas, ministros de Estado, ministros do TCU, ministros do STJ e do STF, entre outros.
Delegados e agentes estão sendo convocados para atuar no prédio central da PF, onde funciona o grupo, que cuida de cerca de 140 inquéritos, não só da Lava Jato, mas principalmente da operação.
A expectativa da Diretoria de Crime Organizado é que esse número seja reduzido com a definição pelo STF do que fica no tribunal ou desce para outras instâncias. De qualquer maneira, o objetivo da PF é que qualquer atraso não seja por demora da polícia.
A equipe da PF em Curitiba também está sendo reforçada, com mais 21 policiais, totalizando uma equipe de cerca de 30 agentes e delegados.
O reforço das equipes de investigação era um pedido antigo dos policiais próximos à Lava Jato, e foi um dos anúncios feitos por Sergio Moro ainda na transição de governo.
FONTE: ÉPOCA
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