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PF prende suspeitos de movimentar R$ 500 mi em lavagem de dinheiro

Investigação chegou a quatro moradores de Belo Horizonte que estariam agindo em nome de ‘laranjas’ ligados ao tráfico de drogas

A Polícia Federal prendeu, nesta quinta-feira (4), quatro pessoas em Belo Horizonte suspeitas de fazer parte de uma organização especializada em lavagem de dinheiro de grupos criminosos. Ao todo, a PF detectou uma movimentação de mais de R$ 500 milhões, sendo R$ 100 milhões em espécie.

Além da prisão, a Operação Balaio de Palha cumpriu nove mandados de busca e apreensão e outros de sequestro de bens e valores, expedidos pelo Juízo da 11ª Vara Federal da capital.

As investigações demonstraram que a organização constituía pessoas jurídicas “fantasmas” em nome de laranjas e abria contas bancárias em nome delas. Isso permitia que outros grupos, suspeitos de tráfico de drogas, contrabando e extração ilegal de ouro, fizessem transações financeiras de recebimento e remessa de valores. 

A organização investigada também é suspeita de atuar com doleiros de outros países e usar as contas criadas para a prática conhecida como “dólar cabo”, que são operações de remessa ilegal de dinheiro para o exterior. Os suspeitos de ser os responsáveis pelo esquema recebiam um percentual sobre os valores que passavam pelas contas.

Parte do dinheiro obtido com o crime teria sido utilizada pelos investigados para a abertura de uma empresa de produção de cigarros de palha, segundo a polícia. A PF ainda afirma que eles também adquiriram imóveis e outros bens que foram ocultados e registrados em nome de terceiros.

A Polícia Federal explica que a Operação Balaio de Palha priorizou fatos ocorridos a partir de 2018. Durante a investigação, foram identificadas 30 empresas que seriam utilizadas no esquema.

Ainda de acordo com a corporação, os suspeitos devem responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, que é o envio ilegal de dinheiro para o exterior, e falsidade ideológica, além de outros que ainda poderão ser investigados. Somadas, as penas podem chegar a 31 anos de prisão.

FONTE: R7.COM

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