De acordo com o Ministério da Saúde do país, o número de mortes passa de 5 mil. O Peru está em oitavo lugar no ranking de infecções pelo mundo
O Peru superou a marca de 200 mil infecções por coronavírus em pouco mais de três meses, desde o começo da pandemia no país. O número de mortes aumentou para 5.738, de acordo com o último relatório oficial do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (10).
Nas últimas 24 horas, as autoridades sanitárias registraram 4.040 novos contágios, 2.147 deles na capital, Lima, elevando o número de casos reportados para 203.736, o que mantém o país vizinho em oitavo lugar no ranking de infecções pela covid-19 em todo o mundo.
Ao contrário de domingo (7), quando houve queda, o relatório de terça-feira (9) apontou também que houve crescimento na quantidade de testes realizados, atingindo o total de 1.227.691 desde o início da crise sanitária.
O Colégio Médico de Iquitos, capital da região de Loreto, na Amazônia peruana, diz que o impacto da pandemia diminuiu significativamente na cidade, depois de ter sido abalada por centenas de doentes e mortos em maio passado.
“Tivemos um estágio muito difícil da doença, que durou aproximadamente de seis a oito semanas, em que a taxa de mortalidade aumentou abruptamente, mas esse estágio já passou”, declarou o reitor da Faculdade de Medicina de Iquitos, Luis Runciman, à Agência Efe.
Enquanto o Peru tornou-se o oitavo país com mais casos de coronavírus no mundo, com cerca de 200 mil infectados, Loreto passou de ser a terceira região com maior incidência nacional para a quinta, com 6.506 casos e 308 mortes, apenas uma delas nas últimas 24 horas.
Runciman disse que a situação em Iquitos tem sido semelhante a outras cidades pelo mundo e citou os exemplos de Guayaquil, no Equador, e Nova York, nos Estados Unidos, onde agora o número de mortes “diminuiu muito significativamente”.
O reitor também afirmou que a capacidade de atendimento à saúde melhorou em Iquitos, mas ainda não está funcionando plenamente porque vários profissionais foram infectados e nem todos já se recuperaram.
FONTE: EFE
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