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Percentual de famílias que não podem pagar dívidas é o maior desde janeiro de 2010 – por Silvio Persivo

E como tem memórias antigas para repassar. “Mas, a saudade é isto mesmo: é o passar e repassar das memórias antigas” (Machado de Assis).

 DIAGNÓSTICO DAS ÁREAS PLANTADAS DE RONDÔNIA

Até o final deste ano, Rondônia será feito o diagnóstico completo da situação das áreas de florestas plantadas em Rondônia. O contrato para o serviço foi assinado na segunda-feira (6) entre a Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e a empresa STCP Engenharia de Projetos Ltda, que irá executar o trabalho. O recurso no valor de R$ 330 mil faz parte do Programa de Desenvolvimento Socioeconômico Integral (PDSEAI), do Fundo Amazônia, não reembolsável. Para o coordenador do Programa Floresta Plantada, Edgard Menezes, a realização do diagnóstico é de suma importância, pois, vai permitir ao governo ter subsídios para tomar decisões para aplicações de recursos, trabalhar preventivamente o uso alternativo do solo e  o furto de madeira e, consequentemente, a invasão da propriedade. “Com o diagnóstico, esta prática será combatida de forma mais eficiente”, afirmou Menezes.

CANETA RÁPIDA

O prefeito Hildon Chaves assim como é rápido em colocar é ainda mais rápido em retirar.  Os titulares do Instituto de Previdência do Município de Porto Velho (IPAM), João Bosco da Federal e da Subsecretaria Municipal de Agricultura (Semagric), o pecuarista Aldo Castanheira da Silva Junior, foram exonerados. João Bosco, por sinal, nem esquentou a cadeira. A alegação é de que não apresentaram planos de trabalhos, e isso não agradou o prefeito. Não se sabia ainda quem iria assumir as pastas vagas.

PLANO AGRO+ ESTÁ SENDO IMPLANTADO EM RONDÔNIA

O Plano Agro+ do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) foi criado para desburocratizar, modernizar e agilizar as atividades do agronegócio, com propostas encaminhadas por entidades representativas do setor produtivo. A decisão do governo de implementar o Plano Agro+ em Rondônia surgiu com a participação do secretário da Agricultura, Evandro Padovani, e entidades privadas do agronegócio rondoniense no lançamento do Plano Nacional pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, e coordenado pelo secretário executivo, Eumar Novack. Padovani afirmou que “Substituímos o foco de trabalho de demandas pontuais para desenvolvermos metas gerenciais com o intuito de estruturarmos um sistema mais ágil e racional”. A  implementação do Plano está sendo bem aceita pelo segmento produtivo, uma vez que além da análise técnica das demandas externas, foi estendida para a identificação das demandas internas, no que do diz respeito à análise do marco regulatório e processos, que necessitam de revisão.

PERCENTUAL DE FAMÍLIAS QUE NÃO PODEM PAGAR DÍVIDAS É O MAIOR DESDE JANEIRO DE 2010

O percentual de famílias com dívidas aumentou em fevereiro de 2017, ante o mês anterior, depois de quatro quedas mensais consecutivas. Na comparação com o mesmo período de 2016, entretanto, houve redução. O percentual de famílias que relataram ter dívidas entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro alcançou 56,2% em fevereiro de 2017, o que representa uma alta em relação aos 55,6% observados em janeiro de 2017, a primeira após quatro meses consecutivos de queda. Contudo, o indicador ficou abaixo dos 60,8% de fevereiro de 2016. Acompanhando a alta do percentual de famílias endividadas, o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso também aumentou em fevereiro de 2017, na comparação mensal, de 22,7% para 23,0% do total. Em fevereiro de 2016, este indicador havia alcançado 23,3% do total. O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes, por sua vez, apresentou alta em ambas as bases de comparação, alcançando 9,8% em fevereiro de 2017, ante 9,3% em  janeiro de 2017 e 8,6% em fevereiro de 2016. Foi o maior patamar desse indicador desde  janeiro de 2010.

ATÉ BICO FICOU DIFÍCIL COM A CRISE

A retração que atingiu os setores de indústria, comércio e serviços por causa da crise econômica fez com que milhões de brasileiros perdessem seus empregos e afetou  o consumo das famílias.  A pesquisa “Desempregados no Brasil: Padrão de Vida e Impactos no Consumo e Finanças”, conduzida pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) busca identificar o impacto do desemprego nos hábitos de consumo dos brasileiros nesta situação, e o que eles estão fazendo para pagar as contas e compromissos financeiros. O estudo revela que os desempregados têm recorrido a trabalhos temporários e freelancers (37%, principalmente homens, 47%), ajuda financeira de amigos ou familiares (37%, com destaque para mulheres, 42%) e seguro-desemprego (10%) para honrar seus compromissos. Entre os bicos feitos pelos entrevistados, os mais comuns são serviços gerais (18%, principalmente homens, 28%), revenda de produtos (15%, sobretudo mulheres, 24%) e serviços de beleza (11%, também com destaque às mulheres, 21%). Os trabalhos temporários que têm frequência definida são realizados entre três e quatro vezes por semana, em média, mas 46% dos freelancers disseram não ter regularidade. Para 56% dos desempregados que estão realizando trabalhos informais, está difícil de conseguir até mesmo este tipo de serviço. Somente 6% dizem que está sendo fácil arrumar bicos. Além disso, o estudo apurou que 73% dos entrevistados tiveram queda no padrão de vida devido ao desemprego e somente 8% mantiveram o mesmo padrão sem nenhum aperto financeiro, sobretudo entre as classes A e B (20%). Em média, 39% dos entrevistados disseram conseguir manter o mesmo padrão de vida de quando estavam empregados por até três meses, sendo que 15% deles não conseguem nem mesmo por um mês.

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