A seleção genética dos animais acontece em todo o ciclo de produção
Cerca de 520 hectares em Andrelândia, no Sul de Minas Gerais, sediam o Montana Campo Belo. Comandado pelo médico veterinário Carlos Salgado, o projeto começou há cinco anos – após a aquisição de novilhas de parceiros da Associação Internacional de Criadores de Montana (AIC-MN). Hoje, se destaca pela produção de reprodutores melhoradores com avaliação genética rigorosa e baseada nos mais avançados conceitos zootécnicos.
“Quando nos filiamos à associação, a ideia era que o Montana Campo Belo pudesse ter touros Top 0,1% a 1%. Por isso, em 2021 e 2022, adquirimos mais fêmeas com qualidade genética superior de rebanhos parceiros. No último ano, fechamos rebanho de 50 matrizes e 50 receptoras prenhes. Já para 2023, a meta é ter cerca de 120 bovinos de alto índice genético”, destaca Salgado, proprietário da fazenda.
A meta inicial do criatório é produzir 30 touros por ano. E foi para cumprir essa meta que, dois anos após sua criação, tornou-se parceiro da AIC-MTN. “Nos filiando à entidade, estamos mais perto ainda do nosso objetivo principal”, comenta o pecuarista, que ressalta que a escolha da raça se deve ao fato de que o Montana é avaliado por rigorosos critérios há 28 anos e isso fica evidente com o resultado dos animais.
Gabriela Giacomini, superintendente técnica da associação, destaca as principais ações da entidade para cooperar com o trabalho dos associados. “Compartilhamos dados confiáveis com os pecuaristas, para avaliar da forma mais precisa possível os animais que se destacam como melhoradores.”
Com a filiação à entidade, o Montana Campo Belo tem obtido resultados superiores na seleção genética dos animais. O criatório obtém animais que nascem prospectando altos índices genéticos, sendo desafiados nutricionalmente nas pastagens da fazenda.
“A genômica tem importante papel nesse sucesso, bem como os relatórios que recebemos periodicamente, além de visitas técnicas que contribuem para a melhora do nosso manejo. Depois da filiação, passamos a ter ainda mais confiabilidade nos acasalamentos realizados”, comenta Carlos Salgado.
De acordo com Gabriela Giacomini, a entidade busca entender os objetivos de cada pecuarista para oferecer a solução adequada a cada projeto pecuário. “Conforme os interesses da fazenda, buscamos apoiar da melhor maneira possível, com a ajuda dos principais geneticistas do país”, complementa.
A AIC-MTN foi fundada em outubro de 2020 para facilitar o acesso às informações genéticas de rebanho de animais cruzados e compostos, comerciais ou selecionados – estes para produção de touros com Certificado Especial de Identificação e Produção (CEIP) – chancela do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
A entidade conta com pecuaristas associados no Brasil e no Uruguai e oferece diversos serviços, como assessoria de geneticistas para produção e comercialização de touros Montana, seleção do rebanho, acasalamento dirigido e ferramentas de seleção, além de trocas de experiências entre os filiados.
Para mais informações, acesse: www.montana.org.br/.
FONTE: ASSESSORIA TEXTO COMUNICAÇÃO
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