No mundo de hoje o grande problema é que o coelho não quer sair de jeito nenhum. “Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola…” (Caio Fernando Abreu).
PARÁ LIDEROU O DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) do Brasil divulgou que, de dezembro de 2015 a janeiro de 2016, o desmatamento na Amazônia foi de mais 2.974 quilômetros de floresta. De acordo com as informações, o Pará é o Estado que mais gerou quilômetros de desmatamento no período. Ao todo foram 1.009 quilômetros, além disto, o levantamento mostra que o Pará lidera o registro de crime ambiental, com 36% da floresta desmatada. Os estados do Pará, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas correspondem a mais de 90% das detecções de desmatamento entre agosto de 2015 a janeiro de 2016. A grande maioria do território derrubado na Amazônia se tornou pasto. Ao todo 49% do território se tornou pasto limpo, 22,8% vegetação secundária e 5,9% tornou parte da agricultura anual do País. Foram ao todo 423.831 quilômetros de pastagem e terra para a agricultura.
VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE TURISMO SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA
A VIII Conferência Nacional de Turismo Sustentável da Amazônia, que será realizada de 14 a 17 de junho em Porto Velho, está com inscrições abertas até o dia 25 de maio para quem se interessa em apresentar trabalhos acadêmicos.
O evento terá uma vasta programação que inclui conferências, seminários, workshop, simpósios, city tour e apresentação de trabalhos científicos. As atividades acontecerão em diferentes locais, a exemplo do Teatro Guaporé e faculdades da capital. Segundo a analista ambiental, Izabel Cristina da Silva, coordenadora geral da primeira edição da conferência na região Norte, a Conates Amazônia, para se inscrever basta acessar a página da Conferência no facebook onde se poderá encontrar todas as informações relativas ao evento.
PORTOS DO NORTE SÃO NOVA OPÇÃO
De Barcarena, no Pará, saem navios carregados com toneladas de soja rumo à África, Ásia e Europa, numa operação quase silenciosa. O Porto de Vila do Conde, na cidade, não apresenta a balbúrdia característica dos portos brasileiros. A tranquilidade vem de uma série de fatores, como a forte mecanização, o transporte fluvial, com comboios de barcaça, e o atraso na colheita da soja. A nova rota pelo Norte se estende de Rondônia até a Bahia, com escoamento da produção agrícola por seus principais portos e, notadamente, novos investimentos no Pará, que se firma como opção viável aos tradicionais terminais do Sul e Sudeste, que ainda embarcam 80% da soja. Somente no ano passado, as exportações totais pelo chamado Arco Norte foram de 20 milhões de toneladas, 54% superiores às de 2014, segundo o Ministério da Agricultura. Para 2016, a previsão é de novo crescimento, mas não sem um atraso nos embarques.
PARA AS CHOROSAS VIÚVAS DOS MINISTÉRIOS PERDIDOS
O ex-ministro de Planejamento e professor de Economia, atualmente, superintendente do Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), João Paulo dos Reis Velloso, afirmou que a crise atual, criada pelo governo petista, “é a maior crise já enfrentada pelo Brasil, pois, das vezes anteriores, não havia recessão, mas agora temos, ou seja, crescimento negativo”. E que, por isto, está promovendo a partir de hoje o 28º Fórum Nacional. Para enfrentar a crise “econômica, social, política e ética” do país, o fórum deverá propor o Plano Nacional de Desenvolvimento. O Plano Nacional de Desenvolvimento apresenta uma estratégia de desenvolvimento com várias forças propulsoras, “de modo a superar a crise e o Brasil voltar a crescer normalmente”. Entre essas forças, Velloso citou o “verdadeiro” ajuste fiscal. Informou que, antes da decisão do Senado de aceitar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o Brasil tinha 39 ministérios, contra 17 nos EUA. –“ Nós temos um Estado Executivo, Legislativo e Judiciário gigantescos, completamente fora de tamanho para as dimensões da economia brasileira”. Afirmou que, nos últimos 20 ou 30 anos, “tinha ministério para tudo. Isso é terrível para os gastos governamentais e impede o investimento. Não havia recursos para investimentos”. Segundo o ex-ministro, os gastos correntes e de consumo devem ser o mínimo, para que sobrem recursos para investimento. – “O governo tem de fazer isso. Se não fizer, não adianta. A redução de ministérios estabelecida por Michel Temer, de 39 para 23, foi positiva”, disse Reis Velloso.
OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ESTÃO ATRASADAS
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) 60% das obras de transmissão de energia no Brasil, que servem para escoar energia das usinas (hidrelétricas, termelétricas) até os consumidores, está com o cronograma atrasado. Os números estão no mais recente relatório trimestral da agência, referente ao mês de março. O documento aponta que, das 351 obras de expansão da rede básica que estão em execução, 211 estão fora do prazo. O atraso médio é de 518 dias – quase um ano e meio. Na comparação com o relatório anterior, de dezembro de 2015, houve uma ligeira melhora em relação ao percentual de obras atrasadas (eram 62,32%), mas piora na média de dias de atraso (em dezembro, eram 502 dias). As linhas de transmissão podem ser construídas tanto para escoar energia de novas usinas geradoras quanto para reforçar a estrutura já existente – e reduzir risco de falhas no fornecimento. Segundo a Aneel, as obras em atraso são do segundo tipo, ou seja, destinadas a reforço do sistema. Os atrasos, portanto, não impedem o escoamento de energia de usinas. Mas, podem elevar o risco de que uma falha, numa linha sem o reforço, provoque a interrupção no fornecimento em alguma região.
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