Vitor Hugo levou cartão vermelho, e Keno garantiu 1 a 1 na primeira rodada do Grupo 5
O Palmeiras precisou passar por alguns sustos na noite desta quarta-feira (8) para relembrar a dimensão do desafio que é conquistar a Copa Libertadores. A equipe caiu na fogueira da competição continental, sofreu com um cartão vermelho bobo, mas conseguiu empatar a partida por 1 a 1 contra o Atlético Tucumán, no Monumental José Fierro, na primeira rodada do Grupo 5. Vitor Hugo foi expulso ainda no primeiro tempo. Keno marcou para o alviverde, enquanto Zampedri fez para os donos da casa.
O Jorge Wilstermann-BOL lidera a chave com os três pontos da goleada sobre o Peñarol-URU. Atlético Tucumán e Palmeiras aparecem logo atrás com um ponto.
O Tucmán é aquele mesmo time que, ainda na primeira fase da pré-Libertadores, precisou rasgar as estradas de Quito, para chegar com uma hora de atraso ao jogo contra o El Nacional. Mais do que isso, teve de emprestar uniformes da seleção argentina sub-20, que estava no Equador, já que suas vestes ficaram presas no aeroporto. Por tudo isso, era de se esperar que esse time daria a vida diante de sua própria torcida. Foi o que aconteceu.
Para contribuir com o roteiro dramático no norte da Argentina, o Palmeiras ainda teve aquela sequência de apagões que costumam a custar caro para o time que joga fora de casa e, ao mesmo tempo, mostram o quão difícil é ganhar uma partida sequer na Libertadores. Foram mais especificamente três minutos de bobagem que poderiam mandar para o ralo toda a ansiedade da torcida e, por vezes, aceita pela diretoria.
Vitor Hugo, pela segunda vez no jogo, não mediu a força e recebeu o segundo cartão amarelo aos 21 minutos do primeiro tempo. Apesar dos apelos dos palmeirenses pelo possível excesso de rigor do árbitro, não teve jeito e o zagueiro foi expulso – Michel Bastos deu lugar a Antônio Carlos para recompor a defesa.
Praticamente no lance seguinte, a bola foi cruzada na área do Palmeiras, a defesa não antecipou e Zampedri marcou aos 24 minutos para delírio da fanática torcida.
Até que Eduardo Baptista compactasse a equipe em rigorosas duas linhas de quatro jogadores, o Palmeiras passou ainda mais sustos. Sustos que só aliviaram quando Thiago Santos cabeceou para o meio da área e Keno foi mais rápido que todo mundo para empatar a partida aos 39 minutos.
Infinitamente superior tecnicamente, com jogadores como Felipe Melo e Borja que são capazes de bancar um ano da folha salarial do adversário, o Palmeiras sofreu durante todo o segundo tempo. Apesar de tocar melhor a bola, a falta de um jogador levava perigo ao gol de Fernando Prass.
Na frente, a equipe vivia das investidas de Dudu em Borja. Longe um do outro, a dupla pouco foi efetiva. A entrada de Róger Guedes até causou alguma melhora, mas faltou aquele capricho maior na hora da finalização. Ao final das contas, o Palmeiras já estava até satisfeito com o resultado dadas as circustâncias da partida. Prova disso, foi o cartão amarelo para Fernando Prass por retardar uma reposição de bola.
Já na próxima quarta-feira (15), o Palmeiras volta a campo pela Libertadores. A equipe enfrenta o Jorge Wilstermann-BOL. Antes disso, a equipe alviverde tem pela frente o clássico contra o São Paulo neste sábado (11), também no Allianz Parque.
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