Opinião Pública é contra retorno às aulas em 2020 no estado de Rondônia - Por Silvio Persivo

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OPINIÃO PÚBLICA É CONTRA RETORNO ÀS AULAS EM 2020 NO ESTADO DE RONDÔNIA

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) divulgou o relatório com os resultados da Audiência Pública Virtual, realizada no dia 27 de outubro, sobre o entendimento da população e órgãos envolvidos no enfrentamento ao coronavírus, de um possível retorno às aulas presenciais em segurança. Os dados apontam que 83,1% dos participantes não concordam com o retorno ainda em 2020. Durante o evento foram ouvidas, além das pessoas que estavam participando do chat ao vivo, 8.516 pessoas (oito mil quinhentas e dezesseis) responderam a enquete via formulário eletrônico. Majoritariamente a resposta foi desfavorável à retomada das aulas presenciais ainda em 2020. Segundo o secretário da Educação, Suamy Vivecananda, desde o início da suspensão das aulas presencias, resultado da pandemia da Covid-19, a Seduc vem conversando com diversos entes, a fim de traçar caminhos seguros para a rede estadual de ensino. Dos 8.516 participantes, 7.078 (83,1%) não concordam com o retorno às aulas presenciais ainda em 2020, enquanto 1.438 (16,9%) mostram-se favoráveis ao retorno. Dos que estiveram presentes, 25,5% eram estudantes, destes, 65,3% discordam e 34,7% concordam; 35,6% profissionais da Educação, sendo que destes 91,2% discorda e 8,8% concorda; 36,1% dos participantes eram pais ou responsáveis, destes, 90,4% discorda e 9,6 concorda e por fim, os demais segmentos da sociedade que assistiram ao evento responderam respectivamente 87,1% discordando e 12,9% concordando com o retorno. Durante a audiência, a participação por município se deu da seguinte forma: Seis dos 52 municípios representaram 70% dos participantes, sendo Porto Velho 31,2%; Ji-Paraná 14,2%; Ariquemes 9,5%; Pimenta Bueno 6,1%; Rolim de Moura 4,8%, Cacoal 2,9% e 31,3 os demais municípios.

FÓRUM AMAZÔNIA +21 ESTÁ CHEGANDO AO FIM COM MUITO SUCESSO

E continua em grande estilo no seu terceiro e último dia, o Fórum Mundial Amazônia+21, que acontece de forma virtual. A tônica do debate estão sendo os negócios e financiamentos para promoção do desenvolvimento sustentável e melhoria da qualidade de vida da população residente na região Amazônica. O evento é promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Rondônia, em parceria com a prefeitura de Porto Velho, através da Agência de Desenvolvimento de Porto Velho (ADPVH). Para o presidente da FIERO e coordenador do Fórum, Marcelo Thomé, “a partir deste debate poderemos contribuir para o desenvolvimento da Amazônia. O resultado da pesquisa mostra que 90 por cento dos brasileiros acredita na importância do desenvolvimento da Amazônia”.

VAREJO DA CONSTRUÇÃO SOBE 30% ACIMA DO PERÍODO PRÉ COVID

O indicador Juntos Somos Mais, que apura as vendas de indústrias para o varejo da construção, indicou que no 3º trimestre de 2020, o setor teve uma performance 30% melhor do que no período pré-Covid. A parcial de outubro indica continuidade no comparativo, com crescimento também de 30%. Com mais de 80 mil varejistas, 500 mil profissionais da construção civil e mais de 20 empresas de serviços e indústrias ligadas à construção civil, a Juntos Somos Mais vem acompanhando o desempenho do setor, no Brasil, ao longo dos meses. No início da pandemia, em abril, a expectativa em relação ao desempenho de vendas para 2020 era muito ruim. Uma pesquisa realizada no dia 17 daquele mês com representantes das indústrias indicou que apenas 11% dos respondentes acreditavam que o ano de 2020 teria um faturamento superior ao ano de 2019, outros 11% que 2020 seria similar à 2019, enquanto 22% que a queda seria de até 10% e 56% entendiam que a queda seria entre 10% e 30%. A pesquisa mais recente, em outubro, aponta que 89% acreditam que este ano será de crescimento no faturamento versus o ano anterior e 11% que o faturamento de 2020 será similar ao ano anterior. Em outubro, 66% das indústrias indicaram ter aumentado a produção, com 44% operando no limite produtivo, apesar de restrições de capacidade produtiva e dificuldades em se conseguir matérias primas como embalagens, cobre e outras. Isto se reflete em que as lojas de material de construção reclamam falta de produtos e o preço tem subido, como atesta o Custo Unitário Básico de Construção (CUB) Médio Brasil, indicador de custos da construção, que registrou em agosto de 2020 um aumento de 1,24% em relação a julho do mesmo ano, configurando o maior aumento percentual de um mês em relação ao anterior desde junho de 2016. Um dos fatores que mais contribui para o desempenho do setor está na mudança de comportamento do consumidor que, estando mais tempo em casa, tem valorizado mais a sua casa e classificado “pequenas reformas” como um “item importante, não supérfluo”.

AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL