Em coletiva nesta quinta-feira, os delegados Eduardo Batistela e Swami Otto apresentaram novos detalhes da Operação Vida Espúria, que investiga o esquema de venda de históricos escolares em Porto Velho. Segundo investigações da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) funcionários envolvidos falsificavam a assinatura dos diretores das escolas e cobravam R$ 500 por cada documento falso. O esquema funcionava desde 2013.
Nesta segunda fase da operação foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de proibição de acesso a determinados locais e um mandado de afastamento da função pública.
A primeira fase da operação desencadeada em setembro de 2018, apontou o envolvimento de uma funcionária da Escola Estadual Maria Carmosina Pinheiro que falsificada históricos escolares para apenados e outras pessoas que solicitavam o serviço.
Após analisar toda a documentação apreendida na primeira fase da operação, a Polícia constatou o envolvimento de funcionários da Escola Estadual São Luiz que também estariam falsificando documentos escolares e cobrando cerca de R$ 500 pelo serviço. “Nós contatamos que os funcionários falsificavam a assinatura dos diretores desde 2013 quando começaram a agir. Não foi constatado o envolvimento da direção da escola”, disse o delegado.
Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão nesta quinta, os policiais apreenderam vários certificados falsos impressos na residência dos compradores. “Entre os compradores estavam apenados que conseguiram benefícios com a justiça para usar tornozeleira eletrônica apresentando os certificados falsos”, finalizou o delegado.
FONTE: RONDONIAGORA.COM
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