Conforme a PF, são cumpridos, nesta terça (15), 5 mandados de busca e apreensão para cumprimento nas cidades de Arapongas, no norte do Paraná, Itajaí e Balneário Camboriú, ambas em Santa Catarina.
A Polícia Federal e a Receita Federal deflagram, nesta terça-feira (15), a Operação Vertigem contra esquema de lavagem de dinheiro feito por meio da negociação e compra de apartamentos de alto padrão que foram pagos com recursos do tráfico internacional de drogas.
São cumpridos cinco mandados de busca e apreensão para cumprimento nas cidades de Arapongas, no norte do Paraná, Itajaí e Balneário Camboriú, ambas em Santa Catarina.
Segundo a PF, também foi decretado nesta terça o sequestro de um imóvel de luxo, que é objeto da lavagem de dinheiro.
As investigações revelaram que o esquema criminoso se deu mediante a realização de negócios jurídicos fraudulentos custeados com dinheiro de procedência ilícita, havendo ainda subfaturamento do valor dos imóveis.
Além disso, conforma a PF, grupo utilizava-se de “laranja” como forma de ocultar a identidade do real comprador – um narcotraficante internacional chefe da quadrilha responsável pela remessa de diversos carregamentos de cocaína para a Europa por meio do Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná.
Em relação a um dos imóveis objeto da lavagem, as investigações apontaram indícios do envolvimento da construtora responsável pelo empreendimento, que recebeu grande quantia de dinheiro em espécie sem qualquer formalização contratual ou a devida comunicação aos órgãos competentes.
Desdobramento
O trabalho é um desdobramento da Operação Enterprise, deflagrada pela PF, em 23 de novembro de 2020, em diversos estados brasileiros e no exterior para combater organizações criminosas envolvidas no crime de tráfico internacional de drogas.
De acordo com a PF, a investigação desta terça-feira recai sobre a lavagem de dinheiro praticada por um dos principais integrantes dessa estrutura criminosa desmantelada na Operação Enterprise.
Os investigados responderão pelo crime de lavagem de dinheiro, com penas que podem variar de três a dez anos para cada ação cometida.
FONTE: G1/PR – GLOBO.COM – G1.COM
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