A operação “Ludus” foi uma operação desencadeada pelo Ministério Publico Estadual que visou desarticular uma quadrilha que operava no governo do estado, e especialmente dentro do DER que era comandado na época pelo engenheiro Lucio Mosquini, eleito ano passado para o cargo de deputado Federal, segundo o Ministério Publico Estadual o chefe da quadrilha era o Ex Prefeito de Ouro Preto Do Oeste, Juan Alex Testoni, que através de uma empresa de gente de sua confiança ganhou de forma fraudulenta através de uma licitação forjada e direcionada a obra superfaturada do Espaço Alternativo na Capital no valor aproximado de 21 milhões, com um aditivo de aproximadamente dois milhões. Segundo o mesmo MP o ex diretor Lucio Mosquini , era e ainda é pessoa influente, com poder de mando dentro da organização criminosa.
Conforme conversa gravada com autorização judicial , num dialogo entre Lucio Mosquini e o governador Confúcio Moura, que usando uma linguagem chula, e indigna de um chefe de estado, o mesmo relata que “se o menino o Eduardo (José Eduardo Guidi -Coordenador de Planejamento do DER) não quiser assinar, ele colocaria o menino Rodrigo (Rodrigo Tadeo Cordeiro Viana-Diretor Executivo do DER) para assinar e pagar, (pessoas nomeadas na época no DER). provavelmente alguma medição relativa à obra, que estava embargada pelo TCE.
No transcurso das gravações, o Governador mostrando interesse que o pagamento fosse efetuado, disse “Se ele começar a ficar com frescura, a gente paga”, e que iria entrar com uma liminar só para garantir, e que tal de Juraci já tinha garantido que não tinha problema nenhum.
Numa clara demonstração de que no fundo a obra tinha cunho político Mosquini solta essa perola “aquilo da o segundo turno para nós”
O Mais estranho, é que o governador, apesar da obra estar sob um mar de suspeitas de fraudes, irregularidades, direcionamento, e outras coisas, e um membro de sua equipe no DER se opuser ao pagamento, Confúcio ameaça trocar os responsáveis pela assinatura e pagamento, numa postura indigna de um chefe de estado, que se fosse sério, demitiria toda a cúpula do DER, abriria uma sindicância e enviaria o resultado dessa sindicância para o judiciário apurar, e não ameaçar com demissão quem se recusava a assinar qualquer relatório de medição, ou outro pagamento qualquer referente à obra, e o mais interessante é que o Governador Confúcio toma essas atitudes sem reverter ainda à decisão do TCE que embargou a obra. Olho vivo Judiciário.
Segundo fontes de pessoas especialistas em obras desse porte, uma obra dessa não custa mais de oito milhões de Reais, e mesmo assim ela foi licitada de forma fraudulenta pelo valor de aproximadamente 21 milhões de Reais, mais um aditivo.
Da Redação Folha
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