A Operação Canaã teve por objetivo principal desarticular organização criminosa dedicada à invasão de terras privadas na região de São Francisco do Guaporé
O Governo de Rondônia por meio da 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), a qual integra o Departamento de Estratégia e Inteligência (DEI), deflagrou na manhã da sexta-feira (11), a Operação Canaã, que teve por objetivo principal desarticular organização criminosa dedicada à invasão de terras privadas na região de São Francisco do Guaporé.
Segundo investigação, o grupo invadia terras privadas na região de São Francisco do Guaporé. Além dos 17 mandados de prisão temporária, os agentes da polícia cumpriram 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Velho, Ji-Paraná, Seringueiras, Mirante da Serra, São Miguel do Guaporé e Várzea Grande (MT). Dois dos mandados judiciais foram cumpridos em hotéis de Porto Velho.
Operação foi realizada em várias cidades de Rondônia
A operação contou com o apoio da Delegacia de Combate à Corrupção (Decor), Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Delegacia Especializada em Repressão a Furtos, Roubos, Extorsões, Sequestro, Estelionatos e outras Fraudes (Derf), além de diversas unidades da Polícia Judiciária do interior do Estado.
De acordo com investigação conduzida pela Draco, essa quadrilha agia da seguinte maneira: primeiro eram mapeados os lotes da área a ser invadida; Depois, usando armamento de alto calibre, os suspeitos invadiam a propriedade; Após isso, os líderes da organização criminosa ofereciam cotas aos camponeses e investidores mediante pagamento pecuniário, veículos e armas; A organização criminosa também prometia a legalização da posse após a tomada da terra; Um desses locais prometidos seria a terra Canaã.
Segundo o secretário da Sesdec, José Hélio Cysneiros Pachá, o nome da operação Canaã significa terra prometida. “Eles prometem, mas não conseguem cumprir, porque a Justiça e as polícias estão no combate a essas organizações criminosas”, afirmou.
FONTE: SECOM/RO
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