Nos últimos dias, protestos contra presidente Nicolás Maduro se intensificaram. Internamente, Maduro resiste e ordena prisão de rebeldes
O Conselho Permanente da OEA (Organização dos Estados Americanos) convocou uma reunião extraordinária para esta quarta-feira (24) em Washington, nos Estados Unidos, com o objetivo discutir o agravamento da crise na Venezuela.
Nos últimos dias foram intensificados os protestos contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e aumenta a pressão internacional para que ele deixe o poder.
Internamente, Maduro resiste e determina que os rebeldes, inclusive militares, sejam presos. Há dois dias, um grupo de militares se revoltou e tentou ocupar um quartel como resistência ao governo. Foi capturado e detido.
Nas ruas, segundo imagens divulgadas por organizações não governamentais, manifestantes entram em confronto com agentes do Estado, que usam coquetel Molotov na tentativa de conter os protestos. Há barricadas e muita tensão.
O presidente da Assembleia Nacional Constituinte (o Parlamento), Juan Guaidó, chamou a população para a jornada antichavismo. Nas redes sociais, ele anunciou anistia a civis e militares que atuem no governo e sejam contrários a Maduro. Também se colocou como alternativa de poder.
O presidente Jair Bolsonaro se reúne nesta quarta-feira com autoridades latino-americanas para discutir o aprofundamento da crise e os impactos humanitários relacionados às questões políticas, econômicas e sociais na Venezuela.
A situação se agravou após a posse de Maduro para o segundo mandato presidencial, em 10 de janeiro. De acordo com o Brasil, o Grupo de Lima, que reúne 14 países, e a OEA, o mandato é ilegítimo.
Nas redes sociais, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, elogiou a iniciativa do Parlamento venezuelano em designar Gustavo Tarre Briceño como representante especial para coordenar ações destinadas ao “restabelecimento da ordem constitucional e democrática” na Venezuela, no âmbito da organização.
FONTE: Agência Brasil
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