Associação citou erros no envio de vacinas, colapso em Manaus e propaganda de remédios sem comprovação contra a covid-19
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) entrou nesta quinta-feira (25) com uma representação no Ministério Público Federal contra o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para que o general seja denunciado e processado criminalmente pela sua condução a frente do ministério durante a pandemia do novo coronavírus.
A associação defende que Pazuello teria cometido três crimes do Código Penal durante seu tempo como ministro: perigo para a vida ou saúde de outrem (artigo 132), infração de medida sanitária preventiva (268), emprego irregular de verbas ou rendas públicas (315) e prevaricação (319).
Na representação, a OAB cita erros, crises e falas do ex-ministro da Saúde, que foi demitido recentemente para a entrada do cardiologista Marcelo Queiroga. Entre estes, está o colapso na rede hospitalar do Amazonas, causado pela falta de oxigênio para pacientes graves da covid-19. Ofícios obtidos pelo R7 já mostraram que o ministério soube da escalada crise seis dias antes do colapso.
A entidade ainda cita o erro de envio de vacinas, que seriam destinadas ao Amazonas, mas foram enviadas para o Amapá, a compra e distribuição de máscaras consideras impróprias para profissionais da saúde, e o incentivo de Pazuello ao uso de medicamentos sem comprovação como tratamento precoce da covid-19.
O documento também aponta fala de Pazuello no ano passado, que alegou não ser mais possível falar em distanciamento social depois das aglomerações presenciadas nas eleições municipais.
FONTE: R7.COM
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