Atualidades

O que esperar de 2016 – por Gladyston Leonello

Lá se vai 2015, mais um ano de nossas vidas. Como é de praxe, vamos fazer uma pequena retrospectiva: O ano que passa deixa claro para cada um de nós a triste realidade, vivemos um período negro na vida política e pública nacional. Existe uma promiscuidade nojenta, entre poderes, com uma troca de favores imorais, usando o dinheiro de todos nós contribuintes, ou será burros de carga, desta imensa rede de párias e parasitas? Um efeito cascata que vem do poder central e contamina cada estado e município deste país, com raríssimas exceções de fato. Assistimos incrédulos pessoas de bom nível intelectual defender descalabros indefensáveis! Como se não fosse política e sim divergências de times de futebol. Como se tais desvios bilionários, não significassem milhares de vidas perdidas, em hospitais deficitários, falta de infra-estrutura, de projetos sérios de segurança e investimentos reais em educação.

Prevenir sempre foi melhor do que remediar !

Gostaria de saber, quanto vale uma vida para nossos párias políticos e as classes parasitárias que vivem das migalhas que caem do coxo. Muitos se comportam como se fossem algo especial, cobertos por cargos pomposos.

Mas não passam de lixo, zumbis que vivem do sangue suor e lágrimas dos mais fracos e desassistidos pelo estado. Sou contra dar qualquer tipo de bolsa a quem pode trabalhar! É dever dos governos criarem condições para que se criem cada vez mais empregos. Promover uma reestruturação nas áreas rurais e incentivos a produção! Grande parte do êxodo rural pode ser revertido com tais atitudes. Fazer uma real reforma agrária, com lotes de tamanhos determinados e formação de cooperativas de produção agrícola, com direcionamento e assistência a produções específicas  de cada região. Cada recebedor de um lote de terra, não poderá vender ou a receber e não produzir. Precisamos de produção e trabalho e não de grupos de bucha de canhão política para uso por bandidos da pior espécie.

Até o criador em um momento de bondade, dá uma luz a nossos “honestíssimos políticos”. Vejamos o caso dos Centros integrados de educação pública CIEPs, também conhecidos por Brizolões. Um projeto excelente de autoria do antropólogo Darci Ribeiro, onde as crianças entravam cedo, tomavam o café da manhã, tinham aula normal, almoçavam, tinham cursos profissionalizantes, esportes, assistência medico-odontológica, jantavam e chegavam em casa junto com os pais.

Quantas vidas não teriam sido salvas com tal projeto? Menos drogas, crimes, prostituição. Mas tal projeto não era nem um pouco do interesse da máfia da educação deste país e muito menos dos maus políticos, pois nada melhor do que um povo alienado e ignorante. Outro excelente projeto vem de nosso conhecidíssimo Maluf; O PROJETO CINGAPURA, pois este promove a urbanização, saneamento em favelas, mantendo as famílias na mesma região que foram criados,  onde tem trabalho e sobrevivem

         A desfragmentação do projeto é em conseqüência de interesses espúrios de terceiros, visando a retirada das famílias para áreas longínquas e o comércio posterior das áreas antes de favelas, normalmente bem valorizadas se urbanizadas. Em outras palavras, bandalheiras e apropriações indevidas feitas se usando a máquina pública para interesses não públicos. Em 2016 devemos combater em nós mesmos está premissa de defender o erro se é cometido por um amigo, parente ou alguém que possa trazer algum benefício pessoal.

Não se pode consertar nada ou querer justiça, se cultuando dois pesos, duas medidas. Ou as leis e limites valem para todos ou não devem valer para ninguém. Até o nosso corporativismo é mau usado. Se você se mobiliza para acobertar e proteger um bandido, mau profissional de tua classe, está deixando claro para cada um de nós, que todos vocês são iguais a ele! Se os maus-caracteres. não tivessem um apoio familiar, de classe e outros setores de nossa sociedade, talvez mudassem de rumo, ou então teriam que formar uma entidade especifica para eles. É triste vermos grandes empresas e seus doutos administradores, terem o desplante de se associar de forma criminosa, gananciosa e desumana e jogar todo um povo na lama.

Será que com tantos cursos, doutorados e especializações estrangeiras, não aprenderam ética, limites morais? Raposas acostumadas a assaltar galinheiros, nunca vão viver de caçar na floresta…

Autor: Gladyston Leonello. Articulista da Folha Rondoniense.

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