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O PROBLEMA DAS CONTAS NÃO SÃO OS SERVIDORES PÚBLICOS AFIRMA DIESSE – POR SÍLVIO PERSIVO

Ele sempre soube muito bem o que dizia. “Não importa quanto a vida possa ser ruim, sempre existe algo que você pode fazer, e triunfar. Enquanto há vida, há esperança” (Stephen Hawking).

OS CEARENSES NA AMAZÔNIA

A Superintendência Estadual de Turismo – Setur abriu a Exposição Documental “Os Cearenses na Amazônia”, com depoimentos de pessoas consideradas soldados da borracha registrados pela equipe do Museu de Gente de Rondônia, que tem como coordenadora a professora Nazaré Figueiredo da Silva, que fica na Casa de Cultura Ivan Marrocos até o dia 6 de Setembro e poderá ser acessada no horário das 8 às 19 horas diariamente. Também, na última sexta-feira (24) o engenheiro civil, Emanuel Almeida, lançou seu livro “Os Cearenses na Amazônia” sobre o que disse o seguinte: “Na época da segunda guerra mundial o Brasil quando ingressou no conflito junto com os aliados, assinou vários acordos principalmente com o governo americano, entre eles, o Tratado de Washington, que foi assinado pelo presidente Getúlio Vargas. Neste tratado o Brasil se comprometia a fornecer borracha para os aliados para abastecer entre outros, a indústria bélica em geral. Com isto o governo brasileiro passou a incentivar a migração trazendo os nordestinos para os seringais da Amazônia e muitas vezes, não trazia a família completa, só trazia o chefe da família e os filhos homens de maior idade. Este povo vinha do Nordeste sofrendo em navio de terceira classe, até Belém e de Belém vinha pra cá em navios chamados de ‘Gaiola’, quando chegavam ao destino, eram recrutados pelos seringalistas. Segundo consta, foram trazidos para a Amazônia em torno de 60 mil nordestinos denominados ‘Soldados da Borracha’. Em Porto Velho esses nordestinos eram chamados de ‘Arigó, no Amazonas de ‘Cearense’, não importava o estado de nascimento”. O livro é resultado de suas pesquisas sobre o tema.

O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, que acompanhou o governador Daniel Pereira, numa reunião com empresários e produtores bolivianos que integram a Câmara de Exportadores, Logística e Promoção de Investimentos de Santa Cruz (Cadex), na última sexta-feira ( 24), falou sobre a importância do agronegócio para o desenvolvimento socioeconômico da capital e destacou o potencial de negócios entre o Município e os estados bolivianos, com ênfase na Portoagro, que incia nesta quinta-feira (30). Na ocasião, Hildon chaves convidou os empresários de Santa Cruz a visitarem a feira de negócios e tecnologia e agradeceu a oportunidade de poder participar e estreitar os laços entre os dois países. Dizendo que “A Portoagro é uma feira eminentemente técnica, que, acredito seja de interesse dos agricultores bolivianos”, acentuou, acrescentando que Rondônia tem sido uma das

grandes fronteiras do agronegócio do Brasil. “Neste aspecto, Porto Velho tem um papel estratégico e logístico em especial, com 34 mil quilômetros quadrados de área, o que representa quase 10% da área total de Rondônia”.

VIOLÊNCIA PERTURBA O COMÉRCIO DE MANAUS

As lideranças empresariais e os lojistas de Manaus reclamam da insegurança e do aumento da criminalidade nas ruas do centro. Segundo o presidente da Associação Comercial do Amazonas-ACA, Ataliba David Antônio Filho, o efetivo de policial nas ruas não tem sido suficiente para inibir o clima de insegurança, e isto tem levado os pequenos comerciantes a encerrar suas atividades mais cedo, por voltas das 17h da tarde. O que, para ele, ocasiona queda nas receitas gerando grandes prejuízos. “As lojas que não têm um corpo de segurança efetiva fecham suas portas cedo. E isto tem afetado negativamente as suas receitas. Isto é preocupante, porque o comércio gera uma boa receita para o estado. Toda uma cadeia produtiva é afetada. O clima de medo com roubos e assaltos, tem contribuído para a redução do movimento no centro. Os empresários e comerciantes reduziram a carga horária de trabalho, visando a segurança de seus colaboradores. Segundo representantes do setor, o cenário tem impactado de forma negativa nas vendas e é muito comum o roubo de celulares. Estatísticas da SSP-AM (Secretaria de Segurança Pública do Amazonas mostram que, de janeiro a junho, foi detectado o roubo e furto de 15.921 celulares na cidade. Houve um aumento de 13,5% nos furtos e de 5,4% de roubos de celulares em Manaus, quando comparados ao primeiro semestre do ano passado.

O PROBLEMA DAS CONTAS NÃO SÃO OS SERVIDORES PÚBLICOS AFIRMA DIESSE

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgando dados que comprovam que não há servidores demais no Brasil e que a folha salarial deles não representa risco de colapso das contas públicas da União, nem neste ano, nem em 2019. Segundo o supervisor técnico do Dieese do Distrito Federal, Max Leno de Almeida, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), em 2017 foram investidos 4,6% na folha de pagamento da União. Em 2005, a relação foi de 3,8% e, em 1995, de 5,4%. Esta breve série histórica demonstra que os números, que incluem os investimentos na folha dos três poderes e também de órgãos federais como empresas, fundações e autarquias, estão sob controle. Sem deixar de considerar que o PIB depende de políticas que promovam desenvolvimento econômico. “Mas, mesmo após a queda da produção nacional a partir de 2015, e de um modesto crescimento de 1% em 2017, a comparação da folha

com o PIB não extrapola”, explicou Leno. Até do ponto de vista contábil mais austero o país está longe de comprometer suas contas por causa da folha de pagamento. No critério de quanto gasta, percentualmente, em relação à receita corrente líquida, o Brasil não corre risco de experimentar o colapso em função dos servidores. A folha da União representava 42% desta receita segundo os dados mais recentes, referentes a 2017. O limite, determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), é de 50% – oito pontos percentuais de distância. Segundo dados internacionais, na comparação com países de outros continentes estamos longe de configurar uma aberração. Levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra o Brasil entre aqueles que têm menos servidores públicos em relação ao total de pessoas empregadas e em relação à população economicamente ativa (PEA).

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO –  COLUNISTA TEIA DIGITAL

PROFESSOR E ECONOMISTA

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