Justiça

O governador do Rio quer ¨limpar¨Estado enviando bandidos para Rondônia, enquanto Confucio e Raupp ficam em cilêncio

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Hermínio Coelho (PSD), disse hoje, que o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB) se comportou como um autêntico idiota, ao defender junto aos organismos federais e judiciais, o envio de perigosos bandidos e matadores de policiais para Rondônia, e ficarem desta forma bem longe de seu estado. Revoltado com as declarações do governador peemedebista, o deputado também criticou o silêncio do governador Confúcio Moura e do senador Valdir Raupp, ambos do PMDB.

“Enquanto falta investimentos efetivos no Estado, na área de segurança pública, tanto por parte do Governo Estadual quanto do Governo Federal, temos ainda que conviver com as constantes ameaças de que com estas remoções, atraiam quadrilhas de outras regiões do país”, declarou o presidente da ALE. Em seguida observou: “O Pezão e seus comparsas de PMDB, Confúcio e Raupp, praticamente estão agindo em conluio (acordo, trama ou conspiração)”.

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB) disse, na manhã do último dia primeiro de maio, durante inauguração de uma companhia da Polícia Militar em Niterói, na região metropolitana do Rio, que pedirá o envio de criminosos que matarem policiais para unidades federais. E sentenciou: “”Tem que ter outro tipo de pena e mandá-los para unidades federais bem longe, como no caso de Rondônia”.

Para o deputado Hermínio Coelho, o governador carioca além de se comportar como um idiota e despreparado politicamente, ofendeu o Estado de Rondônia, pois o que é ruim para o Rio também seguramente é ruim para qualquer outro Estado. “Ele foi infeliz, desrespeitoso, e só demonstra infelizmente o grau de desconsideração e de falta de respeito para com Rondônia, por parte de alguns políticos e até mesmo autoridades a nível federal”, observou o presidente da ALE.

De acordo com o deputado Hermínio Coelho, a Segurança Pública no Governo Confúcio Moura fez um retrocesso, pois além de profissionais mal remunerados, humilhados e desvalorizados, a grande maioria dos prédios policiais deveria sofrer interdição por colocar em risco de morte as pessoas. Ao concluir, o deputado defendeu a ocupação do Exercito de forma efetiva na região de fronteira e uma urgente reforma penal, como formas práticas de se pelo menos amenizar a situação de pânico e insegurança pública.

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