Eram seis times brasileiros na fase de grupos da Libertadores que foram reduzidos a três nas oitavas de final e a apenas um nas quartas.
Pois este um, exatamente o campeão brasileiro Cruzeiro, foi eliminado depois de jogar muito mal três dos quatro tempos de seus jogos contra os argentinos do San Lorenzo.
O Mineirão elitizado com o preço médio do ingresso na casa dos 65 reais, com 42 mil pagantes, fez uma linda festa antes do jogo e aplaudiu o esforço do time depois do insuficiente empate em um gol, mas calou entre o décimo minuto do jogo, quando o Cruzeiro levou o primeiro gol , e o septuagésimo, quando Bruno Rodrigo empatou.
Durante uma hora de bola rolando faltou o grito do torcedor menos favorecido.
No ano da Copa do Mundo no Brasil, depois de 23 anos, o futebol brasileiro ficará fora das semifinais da Libertadores.
E desde 2005 será a primeira vez que nenhum clube nacional estará na final, vencida por brasileiros nas últimas quatro edições.
O novo Mineirão viveu sua primeira noite trágica e além da reflexão necessária sobre a situação técnica de nosso futebol jogado no país, será bom pensar também no preço que alguns clubes estão pagando por excluir a massa que os sustenta, senão no bolso, na garganta.
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