Três mortes adicionais foram registradas em Marianna, no condado de Jackson; as buscas prosseguem nos EUA
O número de mortos nos Estados Unidos pelo furacão Michael subiu para 16 nesta sexta-feira (12), segundo a polícia local. As equipes de resgate, compostas por cerca de 2.000 soldados da Guarda Nacional da Flórida, enquanto isso, continuavam trabalhando nas cidades na região de Florida Panhandle, que foram as mais duramente atingidas pela tempestade.
Os ventos da tempestade chegaram a 250 km/h na quarta-feira (10), neste que é o mais intenso furacão do ano nos Estados Unidos e o terceiro maior da história do país. O número de vítimas fatais ainda cresce. Três mortes adicionais foram registradas em Marianna, no condado de Jackson, na Flórida, segundo o xerife Lou Roberts afirmou em entrevista coletiva.
A expectativa é de que o número cresça, já que não foram registradas mortes em comunidades à beira-mar, como a de Mexico Beach, Port St. Joe e Panama City, que sofreram o impacto da ira da tempestade. Do ponto de vista estrutural, Mexico Beach, uma das primeiras atingidas pelos ventos, ficou totalmente devastada, o que inclusive dificulta para os socorristas, que até agora não conseguiram realizar buscas completas nesses locais.
“Eu acho que você vai ver isso subir”, disse Brock Long, administrador da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA, na sigla em inglês), sobre a contagem de mortes. “Ainda não entramos em algumas das áreas mais atingidas.”
Estão sendo utilizados equipamentos pesados, cães farejadores, drones e satélites de posicionamento global nas buscas.
Ao atingir o solo perto da pequena cidade de Miami Beach, na Florida Panhandle, o furacão empurrou uma parede de água do mar para o interior, causando inundações generalizadas.
A tempestade, uma categoria 4 na escala Saffir-Simpson de cinco níveis, destruiu bairros inteiros na região e muitas casas em Mexico Beach foram reduzidas a fundações de concreto descobertas ou pilhas de escombros.
O serviço de telefone para as áreas mais danificadas caiu, deixando os sobreviventes sem contato com parentes preocupados. Um repórter da CNN leu, no ar, vários nomes de moradores com quem conversou, para permitir que as partes interessadas soubessem que estavam em segurança.
Com estradas sem condições de tráfego, muitas delas rachadas e com escombros, cerca de 40 oficiais do Exército foram enviados para limpar as rodovias, perto da pequena cidade de praia de Alligator Point.
Apesar de mais fraca à medida que avançava sobre o sudeste dos Estados Unidos, a tempestade ainda tinha fortes ventos, de cerca de 96 km/h, e provocou chuvas torrenciais na Geórgia, nas Carolinas e na Virgínia.
Empresas de serviços públicos informaram que cerca de 1,5 milhão de residências e empresas ficaram sem energia nos Estados da Flórida e da Virgínia nesta sexta-feira (12).
FONTE: R7.COM COM REUTERS
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