O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, apresentou uma proposta de orçamento para o período 2021-2027 que totaliza 1,279 trilhão de euros.
A nova previsão de gastos começaria a valer a partir de 1º de janeiro de 2021, após o fim do “período de transição” para a saída definitiva do Reino Unido da União Europeia.
A proposta apresentada por Juncker prevê uma redução de 5% nos gastos com “coesão” e para as políticas agrícolas comuns, porém mais do que dobra as despesas com migrantes e refugiados, que passariam de 13 bilhões a 33 bilhões de euros, e com o programa de intercâmbio Erasmus (30 bilhões).
Além disso, prevê um aumento de 40% nos gastos com segurança (4,8 bilhões de euros) e de 50% com pesquisa (100 bilhões). O acesso a recursos europeus também ficaria condicionado ao respeito do Estado de Direito, um claro recado a países com tendências autoritárias dentro da UE.
Os cortes na agricultura já provocam reclamações na Itália, país tradicionalmente forte no setor. “É preciso um governo italiano respeitável para fazer reduzir os cortes na agricultura”, disse o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, que é italiano.
FONTE: ANSA
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