Plataforma MaisMei também revela que mais da metade dos microempreendedores tem a ferramenta como principal forma de pagamento
Nove de cada dez (93%) MEIs (microempreendedor individual) aceitam o Pix como forma de pagamento. É o que diz pesquisa da plataforma MaisMei. Além disso, quase 55% dos empresários entrevistados dizem que a ferramenta é seu principal meio de receber valores.
Segundo Cristiano Maschio, especialista em tecnologia de pagamentos, os baixos custos em relação às maquininhas de cartões, a instantaneidade nas transferências e a facilidade de controle financeiro aumentam a preferência pelo Pix na categoria.
“A adoção do Pix tem significado agilidade e redução de custos para empreendedores. O sistema possibilita transações comerciais mais rápidas e integração de serviços, como cobrança com vencimento futuro e realização de pagamentos programados. Esses recursos trazem novas oportunidades de negócios, além de melhorar a experiência do cliente”, destaca ele.
Dados do BC (Banco Central) também indicam a uma forte adesão ao Pix por parte da população. Em setembro, a modalidade bateu novo recorde de transações em um único dia: 152,7 milhões. Desde novembro de 2022, o recorde de transações diárias do Pix já foi batido pelo menos cinco vezes.
Ainda, o Pix foi o segundo sistema de pagamentos instantâneos mais usado no mundo no ano passado. No total, foram 29,2 bilhões de transações. Com o número, 15% das operações desse tipo em todo o planeta foram realizadas somente no Brasil.
Os dados são da pesquisa feita em parceria entre as empresas especializadas ACI Worldwide e GlobalData.
Para o futuro, o Banco Central quer que sua invenção tenha novas funcionalidades. Uma delas é que funcione sem internet. Outra, é que o instrumento, por meio de tecnologia de aproximação, seja utilizado para pagar estacionamentos e pedágios.
FONTE: R7.COM
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