No debate realizado pela TV Rondônia em Porto Velho na noite de sexta-feira (27), intermediado pela jornalista Maríndia Moura, o prefeito Hildon Chaves, que concorre à reeleição com o número 45, explicou parte do trabalho que vem desenvolvendo em sua gestão. A candidata Cristiane Lopes disse o que pretenderia fazer à frente da prefeitura.
Um dos pontos de destaque foi a pergunta de Hildon Chaves, sobre o que a candidata fez pelas Igrejas Evangélicas. Cristiane Lopes disse que participou de audiências públicas para cobrar ações da prefeitura.
“Nós isentamos do pagamento do IPTU todos os templos religiosos, em reconhecimento ao trabalho social desenvolvido por todas as Igrejas. Também simplificamos a emissão de alvarás. Hoje, para se obter o alvará, é só apresentar a escritura na prefeitura”, detalhou Hildon Chaves.
O formato do debate não deixou espaço para ataques infundados. Assim Hildon Chaves apresentou uma prestação de contas de suas ações e explicou que diversas das propostas apresentadas pela candidata Cristiane Lopes (PP) já estavam sendo executadas em sua gestão.
No início do primeiro bloco houve um clima de cordialidade entre os dois candidatos, mas aos poucos Cristiane Lopes iniciou os ataques à atual administração, mas dessa vez de uma forma muito mais moderada em relação ao que aconteceu no debate anterior. Ela apontava o que chamava de falhas, dizendo que em sua gestão tudo seria corrigido. Hildon Chaves respondia que falar é muito fácil, e indagava como a vereadora agiria.
Um desses casos foi em relação à área de saúde, quando Cristiane Lopes alegou que ampliaria o atendimento à população. Hildon Chaves explicou que, constitucionalmente, o município deve investir 15% do orçamento na saúde, mas a prefeitura está aplicando 26%. “É fácil dizer que vai fazer, mas difícil é apontar soluções. De onde sairá o dinheiro?”, indagou o prefeito.
Diante da insistência de Cristiane Lopes em assegurar que ampliará o atendimento no setor de saúde, Hildon Chaves foi enfático. “A senhora ouviu o galo cantar mas não sabe aonde. É preciso receita para investir mais”, detalhou.
Outro ponto em que não houve concordância entre os candidatos foi em relação à agricultura. Hildon Chaves falou sobre o programa de transporte de calcário para atender os produtores de Porto Velho, mas Cristiane Lopes disse que o produto não chega até o agricultor. Ela disse que ampliará o atendimento, alegando não ser aceitável da forma como está.
“É muito fácil atacar, sem saber de onde trazer os recursos. Novamente a senhora ouviu o galo cantar e não sabe aonde. Porto Velho precisa de um gestor experiente”, respondeu Hildon Chaves.
Cristiane Lopes criticou a extinção da Secretaria Municipal de Projetos Especiais (Sempre), alegando que devido a isso a prefeitura deixou de conseguir muito dinheiro. Ela afirmou que, em sua gestão, recriará a secretaria.
Hildon Chaves citou que a vereadora não conhece a prefeitura que pretende administrar. “Isso que a senhora está dizendo já está sendo feito. No lugar da Sempre criamos a Semesc, que desenvolve justamente esse trabalho”, explicou Hildon Chaves. Trata-se da Secretaria Especial de Resolução Estratégica de Convênios e Contratos.
Em suas considerações finais, Hildon Chaves disse que no momento de pós-pandemia Porto Velho precisa de uma pessoa experiente na prefeitura, que consiga administrar com austeridade e economizando o máximo possível.
FONTE: ASSESSORIA
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