E ainda, ou nos livramos do PT e seu modelo populista-socialista e promovemos profundas mudanças estruturais, ou o Brasil vai entrar em um redemoinho com direito a hiperinflação e desertificação financeira
Ódio da casa grande?
Então a imprensa petista vem repetindo o mantra adotado nas eleições de 2014, aquele que “a elite branca desse país não quer ter o pobre por perto, a não ser como empregado doméstico”, reafirma que “o ódio da casa grande predomina”, mas esquece de contar uma verdade honesta e absoluta, a de que o modelo econômico adotado pelo petismo, o populismo, é uma cortina de fumaça para encobrir a incompetência e compra de votos, mascarada por programas sociais que melhoraram a vida de alguns, mas manteve grande parte da população brasileira satisfeita com a manutenção de subempregos.
Explico
O modelo neoliberal, que vinha sendo consolidado no Brasil nos anos de Fernando Henrique Cardoso, previa uma economia nos moldes da inglesa e americana. Nesse modelo, os países ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres, até que se adequem (e aí entram medidas contra corrupção, investimentos em educação, incentivo à industrialização, etc) e possam subir de patamar. O mesmo se repete internamente, quem é rico vai ficar mais rico e quem é pobre só continua pobre se não “correr atrás”. Os mais radicais dirão, “nos Estados Unidos e Europa tá cheio de pobre”. De fato, mas não por falta de apoio do Estado, pelo contrário. Programas sociais são mantidos e o “american dream” persiste. Aqui em nosso “dream tupiniquim” o ápice é ingressar no serviço público, arrumar uma gratificação e ficar rico, sangrando os cofres da sociedade.
Continuando
No modelo populista-socialista de Lula/Dilma e sua trupe, o Brasil deixará de ser um país pobre forçando todo o setor produtivo a doar dinheiro para programas sociais, comprando dinheiro de bancos através de empréstimos a juros impagáveis e aumentando o imposto de renda, que segundo a lógica petista, “quem ganha mais, tem que pagar mais”. Só no Brasil que a caridade é imposta. A quantidade de assistidos pelo programa aumentou e segundo o governo cerca 14 milhões de famílias (ou 56 milhões de pessoas, em um país de 200 milhões) são beneficiadas com o programa. Isso é mais que a população toda da Argentina (41,45 milhões). É como se um país inteiro vivesse na miséria e precisasse da bolsa, cujo valor varia de R$ 77 a 366. A pergunta premiada é, se tivéssemos implantado o modelo neo-liberal em sua totalidade (privatizações, não interferência do Estado na economia, redução de impostos, entre outros), não estaríamos tão bem ou melhor que o Chile, único país da América Latina a adotar o modelo?
Parêntese
Para que se faça justiça, é bom ressaltar que a política econômica neo-liberal do Chile foi implantada pelo ditador Augusto Pinochet, que, com uso da força acabou com sindicatos e impôs, sem resistência, o modelo neo-liberal. Na Inglaterra, Margareth Tatcher implantou o modelo a muito custo, com forte resistência de países como a França, cujo modelo inspirou nossos legisladores a fazerem uma Constituição cheia de remendos.
Voltando
Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho – OIT, “Apenas 30% da população brasileira está integrada ao mercado formal de trabalho. Dos 70% que se encontram fora, 30% não trabalham, 22% são sub-empregados e 18% são desempregados” (CNBB, 1995, p.15). Isso fica claro quando observamos que o Brasil é um dos países com maior concentração de renda do mundo. Porém, com a implantação do modelo socialista-populista, temos a manutenção desses sub-empregos que já deveriam ter deixado de existir há mais de uma década, tais como frentistas de postos, cobradores de ônibus, empacotadores de supermercado, etc. Esses empregos são mantidos por força de sindicatos pagos com dinheiro dos próprios trabalhadores para quem continuem existindo. Um retrocesso absurdo em relação a uma economia globalizada. E não adianta o Brasil querer “abrir mercados” com países como o Irã, que vivem na idade da pedra. Isso não vai salvar nossa economia.
O que temos atualmente
É um modelo econômico que não existe, mas tenta se impor, daí a desconfiança dos investidores em relação ao Brasil. A insegurança se deve a políticas de aumento do Estado. Todas as vezes que se fala em crise, o governo abre um concurso público, inchando a máquina estatal e mantendo elefantes brancos como as empresas de energia, Correios e petróleo. Nos Estados Unidos apenas uma empresa é estatal, o US Postal Service, e mesmo assim trabalha como se fosse uma empresa privada, sem ingerência política. Empresas multinacionais são completamente livres para entrar e investir nos EUA. O país possui uma das economias mais abertas do mundo – isto é, com poucas restrições contra investimentos estrangeiros e importações, e pouca intervenção do governo federal na economia do país. Por lá eles têm problemas com algumas coisas, como a agricultura e o aço. Mas, por outro lado, as importações são gigantescas, cerca de US$ 1 trilhão (R$ 4 trilhões) por ano. Se o Brasil não fizer uma reforma estrutural e econômica, muito em breve teremos a volta da hiperinflação, desemprego em massa e uma verdadeira debandada de investimentos estrangeiros (inclua-se o fechamento de indústrias).
Apocalipse econômico
O atual momento que estamos vivendo vai se prorrogar. Não, o país não vai retomar o crescimento em 2016 como prevê o “senador das pedaladas” Acir Gurgacz (PDT-RO). E dificilmente, com Dilma Roussef tenhamos alguma retomada em 2017. Tirar o PT do poder não é uma questão partidária, é tirar um modelo político defasado, paternalista e que comprovadamente não deu certo. A saída de Dilma representa a tentativa de retomarmos o crescimento, com uma política de estado mínimo. Não tem como o país crescer com um Legislativo que gasta absurdamente, um Executivo inchado e um Judiciário pesado, lento e dispendioso. Nunca sairemos da estagnação econômica.
Um dos argumentos
Utilizados pelos defensores dos programas de distribuição de renda do governo, é a situação em que se encontra grande parte dos pequenos municípios brasileiros, que não fosse pelo dinheiro que circula graças ao pagamento desses benefícios, eles iriam à bancarrota. O problema é que eles já estão falidos, só não se deram conta. A maioria administra apenas as folhas de pagamento, prefeitos ficam em Brasília pedindo esmolas a parlamentares, que por sua vez vendem seus votos em propostas insanas do governo em troca da liberação de emendas, mantendo dessa forma um círculo vicioso.
Ao mesmo tempo
Temos uma utopia petista de que a América Latina poderia sobreviver em um mundo capitalista com uma política socialista. O que os movimentos populistas estão fazendo na AL é manter as populações mais pobres como máquina de votos e apoio popular. Mas pobre quer Iphone, quer tênis Nike e carro importado. Mas vivendo de bolsa e sonhando com o serviço público, isso dificilmente vai acontecer. Precisamos que os brasileiros enriqueçam, mas isso só acontece com educação, qualificação e empreendedorismo incentivado por linhas de créditos desburocratizadas e um estado mínimo. O resto é lenda e conversa fiada de político oportunista.
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Eleições 2016
Williamens Pimentel (PMDB) foi convidado pelo PSB de Mauro Nazif para ser vice, nas eleições desse ano. Uma ala do PMDB quer isso, mas Pimentel não. Para ele, ser vice está fora de questão. Com isso, temos um cabo de guerra dentro do PMDB, o grupo de Pimentel, que defende a candidatura própria e outra turma, liderada pelo chefe da Casa Civil, Emerson Castro (que já foi vice e sonha com o cargo).
Clínica Mais Saúde informa – Sedentários tendem a ter cérebro menor quando chegam à velhice
Mente sã num corpo são. O antigo ditado de origem latina que associa o bem- estar físico com o mental tem se mostrado cada vez mais verdadeiro à luz da ciência moderna. Em novo estudo publicado ontem, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Boston, EUA, encontraram indicações de que o sedentarismo na meia- idade pode levar a uma diminuição do volume cerebral mais tarde na vida. Já outra avaliação de cientistas da mesma instituição americana e da Universidade de Bordeaux, França, também divulgada ontem, detectou uma queda na incidência de demências nos últimos 40 anos, em especial as associadas a problemas vasculares, em paralelo ao declínio na prevalência de fatores de risco cardíaco como tabagismo e hipertensão, apesar da tendência de alta de dois deles — obesidade e diabetes. Ambas as pesquisas tiveram como base dados do Estudo do Coração de Framingham ( FHS, na sigla em inglês), que desde os anos 1940 acompanha a saúde cardiovascular de moradores dessa cidade no estado americano de Massachusetts. Na primeira, os filhos do grupo original de voluntários incluídos no estudo junto com seus cônjuges passaram por uma avaliação de seu condicionamento físico, com testes de esforço em esteiras, entre 1979 e 1983, quando tinham em média 40 anos. Cerca de 20 anos depois, entre 1998 e 2001, sua saúde cardiovascular voltou a ser avaliada, junto com exames de ressonância magnética do cérebro
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