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Mulheres assumem maior liderança no Brasil – Por Sílvio Persivo

Quem manda mesmo é a paixão. “A razão é, e só pode ser, escrava das paixões; só pode pretender ao papel de as servir e obedecer a elas” (David Hume).

COMISSÃO MISTA ANALISA EMENDAS DA TRANSPOSIÇÃO

O senador Valdir Raupp, representando a bancada parlamentar de Rondônia, apresentou 13 emendas durante a instalação da Comissão Mista que analisa a Medida Provisória 817/18 destinada a disciplinar o disposto as Emendas Constitucionais nºs 60/2009, 79/2014 e 98/2017, que tratam da transposição dos servidores civis e militares e os empregados públicos dos Ex-territórios Federais de Rondônia, Roraima e Amapá, para os quadros da União. A comissão foi instalada nesta quarta-feira (07) e elegeu como presidente a deputada Maria Helena (RR) e relator o senador Jucá. O senador Raupp, que integra a Comissão Mista da Transposição como titular, afirmou que vai trabalhar para a aprovação de suas emendas que contemplam outras categorias de servidores, a exemplo das estatais, como Ceron, Beron e Caerd, além dos aposentados e dos servidores municipais. Na reunião com o relator da matéria, senador Romero Jucá, o senador Raupp e a deputada federal Marinha Raupp discutiram a aprovação das emendas apresentadas. O senador Romero Jucá garantiu que fará todo o esforço para aproveitar as emendas e resolver a situação dos servidores rondonienses que buscam o enquadramento do Governo Federal.

1º CONGRESSO AMAZÔNIA DE EMPREENDEDORISMO

O Sindicato dos Economistas do Amazonas (Sindecon-AM) realiza no período de 15 a 30 de abril, o 1° Congresso Amazônia de Empreendedorismo (Conapren) 2018. O evento é gratuito e visa estimular a atividade empreendedora com a comunidade acadêmica. A iniciativa é voltada para quem estiver interessado em abrir uma empresa ou quem está com problemas no negócio atual. São programadas mais de 60 palestras com renomados especialistas regionais, nacionais e internacionais, entre eles, o presidente do Sindecon-AM, Marcus Evangelista, o reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Sylvio Pulga, o presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon-AM), Mourão Júnior, o ex-presidente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Thomaz Nogueira. Mourão, entre outros.

GARGALOS BUROCRÁTICOS NO AMAZONAS

Por falar em Amazonas, por lá, pululam as queixas contra o descaso com que é tratada a Zona Franca de Manaus, apesar de seu enorme papel econômico e social. Entre elas a não autorização da contratação de servidores para resolver a grande lacuna de servidores para desembaraço burocrático na Zona Franca de Manaus-ZFM. Dizem que falta maior atenção às demandas de infraestrutura da ZFM – um maior e melhor arranjo tributário/operacional de renúncia/contrapartida fiscal para redução das desigualdades regionais do país. Inclusive se queixam que, apesar da importância do agronegócio, houve redução das verbas, recursos humanos e operacionais da Superintendência da Agricultura do Amazonas. E, cada dia mais, crescem os gargalos operacionais derivados de falta de pessoal em áreas estratégicas do Estado. Os próprios servidores da SUFRAMA reclamam das condições de trabalho e dos problemas derivados de decisões que dependem da União.

MULHERES ASSUMEM MAIOR LIDERANÇA NO BRASIL

Aumentou o número de mulheres em cargos de liderança no Brasil – é o que revela a pesquisa International Business Report (IBR) – Women in Business, realizada pela Grant Thornton com mais de 4.995 empresas em 35 países. A pesquisa, realizada pelo 14º ano, divulgada hoje, 8 de março, dia Internacional da Mulher, aponta que 29% das empresas brasileiras possuem mulheres em cargos de liderança, um crescimento de 10 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. Com este avanço, o Brasil fica acima da média global, que foi de 24% (queda de um ponto percentual) em relação levantamento de 2017. Outro destaque foi a queda de empresas que não possuem mulheres em cargos de liderança – 39%, sendo que em 2017 este indicador era de 53%.

EMPREGO MELHORA CADA VEZ MAIS, PORÉM, NÃO NO NORTE E NORDESTE

A indústria de transformação foi o setor que mais gerou vagas com carteira assinada em janeiro, com 49,5 mil empregos criados, melhor resultado para o mês desde 2011. Este número foi influenciado principalmente pelas indústrias calçadista (+11,1 mil empregos), têxtil (+8,2 mil) e metalúrgica (+5,5 mil), mas todos os segmentos do setor tiveram saldo positivo entre contratações e demissões. Os dados da geração formal de empregos no país, que costumam ser divulgados até o último dia do mês seguinte, foram publicados com atraso pelo Ministério do Trabalho. A pasta informou que,

com a recuperação da economia, o Brasil criou 77,8 mil postos de trabalho formais no mês retrasado no balanço de todos os setores, melhor resultado para meses de janeiro desde 2012. O segundo setor que mais criou vagas com carteira foi serviços, onde esse balanço foi positivo em 46,5 mil vagas. Nesse caso, o destaque ficou por conta dos serviços técnicos e dos ligados a comércio, administração e imóveis, com 22,9 mil vagas geradas. A agricultura gerou 15,6 mil empregos formais no período, enquanto a construção civil, setor que mais vinha demorando a reagir, criou 14,9 mil postos. Já o comércio, que tradicionalmente elimina vagas em janeiro, teve um saldo negativo de 48,7 mil empregos no período, um quadro melhor do que o do ano passado, quando as demissões superaram as contratações em 60 mil. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste foram, nesta ordem, as que mais criaram empregos. Os números mostram saldos positivos de, respectivamente, 46,7 mil, 21,9 mil e 20,4 mil. Já o Nordeste e o Norte foram as regiões que mais perderam vagas, com 6 mil e 5,2 mil empregos formais a menos no período.

FORMAS ALTERNATIVAS

O presidente norte-americano, Donald Trump, divulgou que as tarifas de importação de aço e alumínio dos Estados Unidos vão entrar em vigor em 15 dias, isentando inicialmente Canadá e México, e possivelmente, terão alternativas para outras nações. Ao anunciar as medidas, Trump afirmou que EUA precisam mostrar flexibilidade e cooperação com nações amigas. A imposição das tarifas de 25% para aço e 10% para alumínio prevê que outros países possam discutir com o governo dos EUA “formas alternativas” de resolverem a questão de ameaça à segurança nacional dos EUA representada por suas exportações ao país.

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO –  COLUNISTA TEIA DIGITAL

PROFESSOR E ECONOMISTA

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