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MPF faz nova recomendação para a Usina de Tabajara em Ji-Paraná – Por Sílvio Persivo

Quase tudo é mesmo assim. “A sensação de tocar com os dedos o que não tem realidade – Uma pequena borboleta” (Buson).

CAFÉ NO JARDIM

Uma nova e excelente opção para um café da manhã ou um bom lanche, sem dúvida, é o Café no Jardim, Av. Pinheiro Machado, 1613 – São Cristóvão, bem próximo à Casa Lotérica Trevo. Lá tem tudo de bom: cafés, tapas, tapiocas, pão de frigideira, bolos, mingaus e cuscuz e, ainda dá, para quem gosta, beber uma cerveja bem gelada, uma caipirinha de café ou mesmo uma caipiroska. E tudo sob a supervisão caprichosa da chef Erilúcia Richardson. O funcionamento é de domingo a quinta das 07:00 h às 22:00h. E nas sextas e sábados das 07:00h às 23:00h. Maiores informações no facebook.com/cafenojardimpvh.

NOVA RECOMENDAÇÃO DO MPF SOBRE A USINA DE TABAJARA

O governo federal tem plano de construir mais uma usina hidrelétrica em Rondônia, desta vez com uma barragem no rio Ji-Paraná (também conhecido como rio Machado), em Machadinho D’Oeste, na divisa de Rondônia e Amazonas. Para o Ministério Público Federal (MPF), até agora os estudos dos impactos da futura hidrelétrica Tabajara não estão completos. Segundo o órgão, se conseguir a emissão da licença prévia ambiental do Ibama, a futura hidrelétrica de Tabajara afetará municípios, unidades de conservação, terras indígenas, comunidades tradicionais, ribeirinhos, beiradeiros, extrativistas e pescadores artesanais.  Duas recomendações já foram feitas com orientações para melhorias nos estudos dos impactos aos indígenas, inclusive a dois grupos de índios isolados, e ao meio ambiente. Uma nova recomendação foi expedida na última semana para que os impactos às populações tradicionais (ribeirinhos, pescadores e trabalhadores rurais) sejam estudados de forma mais ampla e aprofundada. Na nova recomendação, o MPF orientou o Ibama e o empreendedor a revisarem o cadastramento socioeconômico da população feito pela empresa Polar. A revisão deve considerar que o cadastramento foi unilateral, não levou em conta a tradicionalidade das famílias, não descreveu suas atividades (pesca, extrativismo, agricultura etc) e não teve a participação das comunidades na sua elaboração. Pela recomendação, o Ibama e o empreendedor devem consultar as comunidades tradicionais, indígenas, ribeirinhos, pescadores, extrativistas e outros que moram na região da futura barragem. A orientação é para que os afetados pela hidrelétrica possam ser informados e tenham o direito de opinar sobre o empreendimento e se demanda energética justifica os impactos sociais e ambientais. A recomendação do MPF também foi endereçada ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para que se manifeste sobre o empreendimento, pois a barragem afetará projetos de assentamento e projetos agroextrativistas. Na região onde se pretende instalar a hidrelétrica há 3639 famílias em 10 projetos de assentamento rural e mais de 15 reservas extrativistas. A barragem atingirá 28 comunidades tradicionais, que têm 14479 famílias, totalizando 72395 pessoas.

EMPREENDEDORES DE PÃES CASEIROS CRESCEM NO AMAZONAS

O Sindpam (Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Amazonas) informa  que o mercado de panificação em Manaus é constituído por 1.460 padarias formais, gerando mais de 14 mil empregos diretos e 31 mil indiretos, movimentando em média, por mês, 125 milhões de reais. Na informalidade teriam ainda mais outras duas mil padarias. Porém, com os problemas de desemprego no Brasil e a tendência crescente do “empreendedorismo forçado”, ou seja, as pessoas se e tornarem empreendedoras por falta de opção, está surgindo um novo segmento florescente no mercado de panificação, o de pães caseiros para os quais não existe uma estatística confiável.

ELEGER É PRECISO, RENOVAR NÃO É PRECISO

Por mais que se fale em renovação e, em especial nas mídias sociais, se faça campanha para não reeleger quem tem mandato, a realidade eleitoral brasileira (podem anotar e constatar depois) não irá mudar muito. Em primeiro lugar, a grande verdade é que o dinheiro continuará a ser fundamental nas campanhas. Depois os que controlam a política continuam a ter muito mais visibilidade e conexões na população. Muitos, é verdade, estarão impedidos de continuar por causa da ficha suja, porém, o que se observa é que a continuidade será assegurada por meio dos familiares: filhos, pais, primos, sobrinhos, etc. Também serão beneficiados pelo uso dos fundos partidários e por uma campanha mais curta – 45 dias de campanha de rua e 35 dias de mídia eleitoral. No frigir dos ovos, a renovação não será tanta quanto se pensa.

MERCADO DE SOFTWARE DO BRASIL É O 9º DO MUNDO

O estudo “2018 – Mercado Brasileiro de Software: Panorama e Tendências” divulgado durante a 8ª Conferência Anual da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), em São Paulo (SP), aponta que o Brasil segue na 9ª colocação no ranking mundial de softwares e serviços, com um mercado de US$ 18,6 bilhões (equivalente a cerca de 1,6% do total mundial, que girou em torno de US$ 1,14 bilhão em 2017). O país está muito próximo do tamanho dos mercados de nações como Holanda e Itália, que ocupam as 10ª e 11ª posições, respectivamente, e pouco atrás da Austrália, 8ª colocada na lista. No geral, todos os indicadores brasileiros tiveram sutis aumentos de 2016 para 2017, como o total de empresas atuando no setor – que passou de 15.700 para 17.000. Outro dado significativo são as características das empresas brasileiras desenvolvedoras de software: 49,3% delas são consideradas micros (ou seja, com 10 funcionários ou menos), 46,2% pequenas (de 10 a 99 empregados), 4% médias (entre 100 e 500 trabalhadores) e apenas 0,5% grandes (acima de 500 funcionários). “Esses números ressaltam a importância da promoção de políticas de incentivo e fomento às pequenas e médias empresas, que são imprescindíveis para que o setor de software brasileiro avance e transforme o país digitalmente”, afirma Jorge Sukarie, presidente do Conselho da ABES. Hoje, o setor de software representa 1,9% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO –  COLUNISTA TEIA DIGITAL

PROFESSOR E ECONOMISTA

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