Estado tem cerca de 130 mil pessoas que não sabem escrever o próprio nome. Número de analfabetos funcionais ultrapassa os 270 mil em Rondônia, segundo coordenadora.
analfabetismo, seus efeitos na sociedade e como erradicá-lo foi a tônica das palestras realizadas na noite da última terça-feira (30), em Porto Velho, durante um seminário promovido pelo projeto Movimento Rondônia pela Educação. O evento reuniu docentes, acadêmicos de diversos cursos e vários outros membros da comunidade para discutir o assunto.
O objetivo, segundo a coordenadora do projeto, Raquel Volpato Serbino, é conscientizar educadores e a sociedade em geral quanto ao problema, encorajando-os à adesão na luta pela erradicação do analfabetismo em todos os níveis sociais. “Temos vários parceiros imbuídos na causa. Primeiro identificaremos quem são e onde estão os analfabetos para então começar a aplicar programas educacionais voltados a esse público, a princípio em Porto Velho”, explicou.
Rita Ramalho, que integra o Comitê Técnico Acadêmico, disse que, além de abordar temas relacionados aos principais causadores do analfabetismo em Rondônia, o seminário deu enfoque às estratégias que serão utilizadas para que os índices de abandono escolar possam ser diminuídos.
Em todo o estado, de acordo com Raquel Volpato, foram identificados cerca de 130 mil pessoas que se quer sabem escrever o próprio nome. Também foram detectados mais de 270 mil casos de analfabetos funcionais, que sabem ler e escrever, mas não conseguem interpretar o que lê. “Já tivemos alguns avanços, temos números, mas agora queremos saber quem são essas pessoas para chegar até elas”, acrescentou.
O Seminário ‘Alfabetização e Qualidade’ foi realizado na noite de terça-feira, no auditório de uma faculdade particular de Porto Velho, com inscrições gratuitas. O evento foi realizado pelo projeto Movimento Rondônia pela Educação, que é uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero) desde 2016.
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