A atriz Luana Piovani resolveu dar sua versão dos fatos após ter vindo à tona o fato de que o Ministério da Cultura estaria lhe cobrando R$ 747 mil reais utilizados na peça O Pequeno Príncipe, de 2016, que contou com apoio da Lei Rouanet e teve a prestação de contas recusada.
De acordo com o jornal O Globo, haveria uma divergência entre notas fiscais apresentadas e a relação de pagamentos informada. Luana, por sua vez, garante que não está preocupada, já que guarda todos os documentos referentes à peça e confia nas pessoas que cuidaram do assunto para ela.
“Esse projeto tem 12 anos, muito tempo. Mas a gente tem os documentos todos guardados aí, com a graça divina de Deus. No papel diz até que a gente precisa guardar [por] dez [anos], mas a gente tem as coisas todas aí. E eu não tô muito preocupada porque, primeiro, minha mãe sempre fez a administração financeira, mais de cima, cuidando de tudo. Minha mãe tem olhos de águia. E a gente contratou uma pessoa absolutamente boa nesse quesito, prestação de contas, porque ele é profissional nisso, lá de São Paulo, super idôneo”, contou a atriz em um vídeo ao vivo transmitido nesta segunda-feira, 19, em seu canal do YouTube.
Em seguida, prosseguiu: “Confio na nossa ‘chatice’ de exigências das coisas estarem muito corretas. Não estou preocupada. Vai dar trabalho? Vai, vai dar trabalho. A gente vai abrir tudo, reapresentar tudo de novo, checar as coisas. Doze anos é muito tempo, né? A memória não tá tão próxima, tem muita coisa que se perde porque isso tudo não é digitalizado. Nessa época as prestações de conta eram todas em papel, muita coisa perde tinta… Eu sei porque a gente já teve que olhar esses papéis.”
“Mas enfim, trabalho é isso. Trabalho pago, trabalho recebido e vamos lá cumprir. Tem uma coisa que eu acho estranha nisso, o que eles tão dizendo que a gente tem que devolver é o valor do projeto todo. Como se a gente não tivesse prestado nenhum tipo de conta. Isso soa super estranho. A equipe que cuidou disso, minha produtora, meu prestador de contas, vão se encontrar e a gente vai resolver isso o mais rápido possível”, concluiu.
A atriz ainda encontrou uma forma curiosa de ver um lado positivo na situação: “De qualquer maneira, a gente tem que, acima de tudo, ficar feliz, porque o Rio de Janeiro está sob intervenção, o Brasil inteiro estava no carnaval, mas o Ministério Público estava trabalhando. E isso é importante, afinal de contas, a gente trabalha com dinheiro público. Eu fico contente que alguém esteja cuidando disso.”
FONTE: ESTADÃO CONTÉUDO
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