Tecnologia somente é boa até certo ponto. “Nunca paramos de interferir drasticamente sobre nós mesmos por meio de toda tecnologia a que nos agarramos. Estamos sempre desorganizando absolutamente a nossa vida” (Herbert Marshall McLuhan).
12ª EDIÇÃO DO PALCO GIRATÓRIO
O Festival Palco Giratório é o maior intercâmbio das artes cênicas do país. Promovido pelo Sistema Fecomércio através do Serviço Social do Comércio-Sesc, o evento que se encontra na sua 12° edição do Festival, em Porto Velho, teve início no dia 7 de setembro e segue até o dia 27 com apresentações gratuitas. A novidade deste ano é a Cena Expandida que dá oportunidade a artistas e público de ter uma vivência imersiva de conhecimento sobre o fazer artístico e os processos de criação. Nos dias 9 e 10 foi realizada a vivência “Audiodescriçãolab Experimentação cênica com Andreza Nóbrega e Vou Ver Acessibilidade. A atividade reuniu participantes vidente e com deficiência visual, oportunizando a experimentação e a possibilidade de um teatro acessível a todos. As ações formativas também são destaque durante a programação, pois permite que tanto profissionais quanto público em geral sejam beneficiados com oficinas diretamente relacionadas ao fazer artístico. A oficina teatro de papel ministrada pela Soufflé de Bodó Company trouxe a novidade da arte em papel e as possibilidades de uso no teatro. Além de Porto Velho, foi realizada a Mostra Palco Giratório em Ji-Paraná, com uma semana de programação intensa, apresentação de espetáculos e realização de oficinas formativas. Vilhena, Ariquemes e Nova Mamoré também foram contempladas com a circulação estadual do espetáculo Vestido Queimado com a Soufflé de Bodó Company (AM). Outro arranjo preparado pelo Sesc dentro do Palco Giratório é a apresentação do Festival para aqueles que não podem comparecer aos locais dos espetáculos, como foi o caso dos pacientes do Hospital do Amor, as crianças do Lar do Bebê e os idosos da Casa do Ancião que receberam programação especial.
CEDEL ULISSES GUIMARÃES SERÁ INAUGURADO
O Governo do Estado anunciando que , nos próximos dias, fará a entrega do Complexo Desportivo de Esporte e Lazer Ulisses Guimarães (Cedel) na zona leste de Porto Velho. Com um investimento que ultrapassou R$ 800 mil, a obra conta com uma infraestrutura completa que inclui academia ao ar livre; quadras esportivas e campos com grama sintética; também conta com playground; iluminação apropriada; bancos de concreto; jardinagem; vestiários e pista de caminhada. Localizado na Estrada dos Periquitos, esquina com as ruas Tartaruga e Blumenau, o novo Cedel atenderá a população do bairro Ulisses Guimarães com um espaço totalmente revitalizado.
PEIXES EM RONDÔNIA E NO AMAZONAS
Enquanto a Rondônia (50,1 milhões de quilos de peixe) aparece na terceira posição no ranking nacional, sendo o único Estado da Região Norte entre os dez primeiros produtores nacionais de peixes, com uma produção que representa 9,7% do país, a piscicultura do Amazonas participou com apenas 1,6% das 519,3 milhões de quilos de peixes produzidos em 2018. A produção amazonense respondeu por 8,1 milhões de quilos e R$ 69,4 milhões, levando o estado a ocupar a 19ª posição no ranking nacional da atividade. A unidade federativa com maior produção de peixes do país é o Paraná (121.2 milhões de quilos), seguida por São Paulo (51.3 milhões). No Amazonas, a produção de peixes, em 2018, foi concentrada, principalmente, no tambaqui e na matrinxã. Os dois foram responsáveis 97% do pescado produzido em cativeiro. Em Rondônia, o tambaqui predomina, produção, seguido do pirarucu em muito menor quantidade.
RONDÔNIA LIDERA A PRODUÇÃO DE ESPÉCIES NATIVAS
O Brasil se destaca pela produçã de tilápia de 400.280 toneladas, em 2018, segundo a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR). Este resultado coloca o Brasil entre os quatro maiores produtores do mundo, atrás de China, Indonésia e Egito, e à frente de Filipinas e Tailândia. Mas, quando se trata de peixes nativos Rondônia, Roraima e Pará (região Norte), Mato Grosso (região Centro-Oeste) e Maranhão (região Nordeste) são os maiores produtores. A pesquisa da Peixe BR não detalha, em percentual, as espécies nativas mais produzidas, porém a liderança é do tambaqui, pirapitinga, pacu e seus híbridos, em especial a tambatinga. Rondônia lidera o ranking, com 100% de sua produção (72.800 mil t) de espécies nativas. Mato Grosso aparece em segundo lugar, com 52.000 t (97% do total). Na sequência, vêm Maranhão, com produção de peixes nativos de 35.200 t (90,1% do total do estado). Na quarta posição está o Pará, com 22.600 t (95,2%), e Roraima na quinta colocação, com 17.100 t (100%). Os cinco estados, juntos, representam 69,3% da produção total de peixes nativos, lembrando que estas espécies estão mais disseminadas pelo Brasil – especialmente pelas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste.
MERCADO PREVÊ INFLAÇÃO MENOR EM 2019
A pesquisa Focus do Banco Central, junto ao mercado financeiro, estimou uma previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 3,44%, em 2019, abaixo dos 3,45% da semana anterior. Para 2020, a previsão foi mantida em 3,80%. A previsão para os anos seguintes também não teve alterações: 3,75%, em 2021, e 3,50%, em 2022. As estimativas para 2019 e o próximo ano estão abaixo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5% para cima ou para baixo.
BALANÇA COMERCIAL TEM SUPERÁVIT NA 3ª SEMANA DE SETEMBRO
A balança comercial brasileira, na terceira semana de setembro, TEVE um superávit de US$ 968 milhões, segundo a Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia. As exportações no período de cinco dias úteis chegaram a US$ 4,422 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 3,454 bilhões. No mês, as exportações somaram US$ 14,097 bilhões e as importações, US$ 12,101 bilhões, com um saldo positivo de US$ 1,996 bilhão. No ano, as exportações totalizam US$ 162,736 bilhões e as importações, US$ 129,197 bilhões, com um saldo positivo de US$ 33,540 bilhões.
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO COLUNISTA TEIA DIGITAL
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