A pressão mundial pela redução do desmatamento na Amazônia poderá consolidar gradualmente nos próximos anos um cenário de escassez na oferta de recursos financeiros para execução de projetos e programas de sustentabilidade ambiental. Urge salientar que há décadas, em diversos momentos mais intensos e em outros de forma tímida, os recursos naturais têm recebido demasiada atenção de outros países que vislumbraram o futuro através do Desenvolvimento Sustentável de seus territórios ou que foram obrigados a mitigar ou compensar a degradação ambiental proporcionada em prol do desenvolvimento econômico. pressão mundial pela redução do desmatamento na Amazônia poderá consolidar gradualmente nos próximos anos um cenário de escassez na oferta de recursos financeiros para execução de projetos e programas de sustentabilidade ambiental. Urge salientar que há décadas, em diversos momentos mais intensos e em outros de forma tímida, os recursos naturais têm recebido demasiada atenção de outros países que vislumbraram o futuro através do Desenvolvimento Sustentável de seus territórios ou que foram obrigados a mitigar ou compensar a degradação ambiental proporcionada em prol do desenvolvimento econômico. Salienta-se que o mundo, e em especial os países da Europa, como é o caso da Noruega, mantiveram se em uma demanda crescente de aporte de recursos em busca principalmente da energia renovável e regulação do clima e mudanças climáticas globais. Nestes tempos estipularam-se créditos que proporcionaram benefícios socioeconômicos e disponibilidade de recursos para o Brasil e em especial para a Amazônia, território que ainda é desconhecido em todas as suas potencialidades
como fator gerador de riqueza. Já é notório para o mais humilde cidadão brasileiro que a floresta tem a capacidade de regular o meio ambiente e o clima, e que sem ela aumentam-se os riscos de inundações e erosões, diminui-se a fertilidade do solo, perde-se espécies vegetais e animais, afeta-se o regime de chuvas. Para ampliar a problemática socioambiental pode se afirmar que o desmatamento ilegal, além de estar associada à perda ambiental, leva a perdas econômico-sociais, como a redução de emprego em vários municípios da Amazônia. Rondônia possui área de 23 milhões de hectares, destes 40% correspondem a áreas demarcadas pelo poder público como Unidades de Conservação e Terras Indígenas. O estado possui característica intrínseca, apresentando áreas de preservação permanente e de reserva legal que podem representar até 80% da área de algumas propriedades agrícolas.
O Estado embora possua uma riqueza natural incomensurável, apresenta políticas públicas consideradas tímidas para o devido cuidado em relação às suas riquezas naturais. Seria um importante marco regulatório alçar as florestas rondonienses ao patamar de recurso estratégico pelo seu caráter polivalente capaz de reunir as funções de proteção, exploração e recreação. Não obstante e componente do chamado Arco do Desmatamento , a cidade de Porto Velho foi acometida, nas últimas décadas, por mudanças constantes no processo de urbanização e na configuração de suas redes de desenvolvimento, tudo em função das transformações da dimensão espacial do desenvolvimento econômico, contribuindo para reforçar a heterogeneidade econômica, ambiental e social. Ao analisar os aspectos dos sucessivos ciclos econômicos desenvolvidos na capital de Rondônia pode-se observar que a exploração de recursos naturais e as disputas territoriais estiveram enraizadas e influenciaram na chamada modernização sustentável. Embora a economia local, na última década e em alguns instantes, tenha apresentado taxas de crescimento superiores à média brasileira, ainda persistem grandes desigualdades na distribuição da renda per capita, bem como pobreza e precariedade para diversos segmentos da sociedade. É necessário que se unam os munícipes da “gema que brilha” a fim de que possamos modernizar a infraestrutura ambiental, social e econômica em prol de reorientar o processo de desenvolvimento, buscando sustentabilidade e inclusão social, pois só assim haverá um verdadeiro enfrentamento dos desafios decorrentes da urbanização necessária da cidade. O que se propõe é seja estabelecido com toda a sociedade portovelhense uma espécie de pacto sócio econômico ambiental, a fim de que Porto Velho possa oferecer ao seu povo e seus visitantes Desenvolvimento Sustentável. As primeiras orientações alertam simplesmente para a organização de ações rotineiras, estruturação de setores da sociedade, órgãos públicos, zonas, bairros, unidades e núcleos em torno de um robusto programa de desenvolvimento que planeje o município para um horizonte de no mínimo três décadas. Importa salientar que tal planejamento em nenhuma hipótese poderá ser estático, devendo ser dinâmico e situacional. A partir de tais comandos e através de uma base de macro estratégias para promoção e consolidação do Desenvolvimento Social e Econômico a ser estabelecido de modo Ambientalmente Sustentado, poderemos alçar o verdadeiro Desenvolvimento Sustentável. A gestão ambiental deve ser posta na agenda positiva do município, devendo ser imediatamente reconhecida nacionalmente, exercer funções matriciais, verticais e horizontais, transversalizando com as ações emergenciais, emancipatórias, básicas e de desenvolvimento. O ano de 2017 apresenta-se como marco pela construção da ferramenta básica de planejamento territorial – o novo Plano Plurianual que está sendo construído pela gestão do Prefeito Hildon Chaves. O PPA pode e deve, de forma integrada, dinamizar a Desenvolvimento Sustentável de Porto Velho oportunizando o crescimento da competitividade econômica local com inclusão social e potencialização de atividades sustentáveis – cita-se como exemplo a meta de se chegar ao reconhecimento internacional do agronegócio sustentável. Essencialmente, para que Porto Velho seja o Eldorado de Oportunidades é necessário a execução de ações que visem o desenvolvimento sustentável por meio da agregação de valor aos recursos naturais e à biodiversidade. Urge que haja a transformação de atividades destruidoras em atividades sustentáveis, que se faça recuperação de áreas degradadas potencializando o agronegócio. Vale enfatizar que o controle do desmatamento ocasionará maior geração e distribuição de renda e melhoramento nas condições de vida da nossa população.
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