Teia Digital

Marina do porto poderá ser usada gratuitamente por pescadores – Sílvio Persivo

Estamos ferrados, amigos! “A arte é o espelho social de uma época” (Umberto Eco).

CEDSA ABRE INSCRIÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS E OUVINTES

A XIII Jornada Científica do Centro de Estudos Interdisciplinar em Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (CEDSA) está com inscrições abertas até dia 15/10/2018, para submissões de artigos, resumos expandidos e comunicações de projetos, e até 21/11/2018, para participantes ouvintes. Com o tema “Fronteiras, gestão e mercados em unidades de conservação”, a Jornada será realizada nos campi da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) em Porto Velho, Guajará-Mirim e Cacoal, no período de 21 a 23 de novembro de 2018. Para realizar a inscrição, é necessário efetuar o cadastro no Portal de Eventos da Unir. Os trabalhos poderão ser aprovados para publicação em e-book e/ou apresentação. Nesta XIII edição da Jornada Científica CEDSA evidencia-se a crise dos recursos naturais, a gestão de unidades de conservação, o desenvolvimento sustentável em região de fronteiras e a necessidade de uma mudança na relação da gestão e mercados. Mais informações podem ser obtidas no site do evento (http://www.jornadacedsa.unir.br/homepage) e através do e-mail jornadacedsa@unir.br.

MARINA DO PORTO PODERÁ SER UTILIZADA GRATUITAMENTE POR PESCADORES

O Porto Público de Porto Velho anunciou a gratuidade da marina criada especialmente para atendimento aos pescadores da pesca esportiva. A marina funciona aos sábados, domingos e feriados com estacionamento e vigilância, das 6h às 22 h. A gratuidade faz parte da parceria do Porto, por meio do presidente Leudo Buriti, e o presidente do Conselho Empresarial do Turismo do Estado de Rondônia (Conetur), Raniery Coelho, no Projeto que pretende transformar Porto Velho na capital Nacional da Pesca. “A temporada de pesca já começou e o momento é ideal para que os pescadores conheçam a estrutura para embarque e desembarque de seus barcos. O Estado colocou à disposição uma boa estrutura, com vigilância, segurança e estacionamento. Vamos utilizar a marina e aproveitar essa estrutura”, disse Raniery. O presidente do Conetur lembrou ainda que, além da marina, Porto Velho tem Condutores da Pesca Esportiva capacitados para atender o turista, formados pelo Senac e Sebrae. “Esses profissionais

conhecem bem o rio, e fizeram um curso para aprimorar seus conhecimentos na culinária e no trato com o turista. Eles estão preparados para levar vocês aos pontos de pesca da região de Porto Velho”. Segundo o presidente do Sidiber, empresário Cláudio Hikague, a formação de condutores de pesca especializados no atendimento ao turista pelo Senac e Sebrae, fortaleceu a proposta da Prefeitura, do Governo do Estado e do Conetur, de transformar Porto Velho na capital nacional da pesca.

CAMPUS PARTY TERÁ RECONSTITUIÇÃO EM 3D DE CRÂNIO HUMANO DE MAIS DE TRÊS MIL ANOS

O Museu da Memória Rondoniense vai expor no evento Campus Party Rondônia, de 1º a 5 de agosto deste ano, em Porto Velho, um crânio humano com presumíveis três mil anos, cuja reconstituição facial foi confiada ao designer gráfico 3D Cícero Moraes. O rosto reconstituído por Moraes é de um ser humano que habitou a Amazônia Ocidental Brasileira. Ele é um dos convidados para o Campus Party, reconhecido como a maior experiência tecnológica do mundo. Deste evento, participam jovens geeks (gíria inglesa referente a pessoas peculiares ou excêntricas), fãs de inovações tecnológicas e eletrônicas, jogos eletrônicos ou de tabuleiro, histórias em quadrinhos, livros, filmes, animações e séries. Segundo a pesquisadora pós-graduada em Ciências Biológicas, Adriana Cristina da Silva Nunes, da Universidade Federal de Rondônia (Unir), “Muita gente não sabe, mas, aqui em Rondônia contamos com escavações arqueológicas e dentre restos de cerâmicas e outros elementos que denotam a presença de civilizações pré-históricas”. Consultada, a pesquisadora autorizou que o crânio fosse digitalizado em 3D, pelo processo conhecido como fotogrametria. O fotógrafo Augusto Gomes fez 72 tomadas fotográficas em círculo para abordar as partes mais importantes. As fotos foram então enviadas a um software que as converteu automaticamente em um objeto 3D, ou seja, a representação digital do crânio. Segundo a falecida arqueóloga brasileira Denise Schaan, pós-graduada em Antropologia na Universidade Federal do Pará, quando os primeiros exploradores espanhóis e portugueses descobriram a Amazônia, pouco mais de 1500 anos atrás, ela já havia sido descoberta por populações indígenas há mais de 11 mil anos.

PRODUTOS TRADICIONAIS DA AMAZÔNIA BUSCAM FORMAS DE VIABILIDADE

Os produtos amazônicos tradicionais ou adaptados à região como as

castanhas-do- Brasil, juta e malva, que já foram responsáveis por muitas divisas para o Amazonas, hoje, passam por grandes problemas e pouca inserção no mercado exterior. Os problemas vão da concorrência, com os baixos preços praticados, sistemas de plantação, colheita e beneficiamento, que não mudaram com o passar dos anos. Por isto os principais produtores, que estavam nos municípios do Baixo Solimões, perderam os mercados de beneficiamento de cidades maiores, como Parintins e Manaus, para as fibras vindas de Bangladesh, bem como enfrentam diminuição da produção por falta de pesquisas que tornem as plantações mais produtivas e geneticamente mais fortes. Segundo dados da pesquisa “Observações Juta /Malva – Importações 2017”, do consultor técnico Ivo Naves, o Estado deixou de movimentar cerca de R$ 50 milhões em 2017 em vendas ao exterior que caíram de 9,9 mil toneladas em 2016 para 6,7 mil toneladas em 2017. A compra de fibras de Bangladesh, que chegou a 80%, desestabiliza a produção do Estado já há alguns anos, explica o presidente da Faea (Federação da Agricultura e pecuária do Estado do Amazonas) Muni Lourenço. “A concorrência com as fibras naturais de Bangladesh é desfavorável para a produção nacional principalmente porque esses países têm custo de produção menor”. Agora, distante dos tempos áureos, o setor de fibras busca subsídios e subvenções governamentais e a implantação de novas políticas públicas para se manter em funcionamento. Entre as soluções, está a compra da produção pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e distribuição de sementes aos produtores e a criação na última terça-feira (19) de um GT (Grupo de Trabalho) com a participação de representantes da Câmara Setorial de Fibras, da Conab, da Secretaria Política Agrícola do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Sepror-AM (Secretaria de Produção Rural do Amazonas) para, no prazo de até 180 dias, concluir a análise sobre a proposta do projeto piloto localizado de implementação da substituição de sacos plásticos por sacos de fibras naturais em estoques públicos.

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO –  COLUNISTA TEIA DIGITAL

PROFESSOR E ECONOMISTA

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