SEPANG, MALÁSIA – As autoridades da Malásia pediram ao FBI nesta quarta-feira, 19, ajuda na investigação do desaparecimento do Boeing 777 que sumiu dos radares na madrugada do dia 8 com 239 pessoas a bordo. De acordo com um funcionário do governo dos EUA que pediu anonimato por não estar autorizado a dar declarações sobre o caso, os malaios forneceram dados eletrônicos para a polícia federal americana.
O ministro da Defesa da Malásia, Hishammuddin Hussein, que acumula a pasta do Transporte, afirma que a investigação tenta recuperar arquivos deletados do simulador de voo apreendido na casa do comandante da aeronave, Zaharie Ahmed Shah. Arquivos que contêm registros das simulações feitas no equipamento foram apagados em 3 de fevereiro.
O secretário de Justiça dos EUA, Eric Holder, afirmou que as autoridades americanas estão preparadas para auxiliar como puderem para a solução do mistério.
Investigadores da polícia da Malásia descobriram nesta quarta-feira que alguns dados do simulador de voo do piloto Zaharie Ahmad Shah, que estava no comando do voo MH 370, foram apagados. “Alguns dados foram deletados do simulador. Os nossos esforços agora são para recuperar essas informações”, disse Hishammuddin Hussein, ministro da Defesa.
O simulador de voo foi recuperado na casa do piloto durante o último fim de semana, como parte da investigação policial. Todos os tripulantes e funcionários da companhia que estavam envolvido com o voo estão sendo investigados. Até que haja provas concretas, segundo o ministro, toda a tripulação e passageiros são considerados inocentes.
O registro dos dados de Zaharie no simulador foram cancelados no último dia 3 de fevereiro. O chefe de polícia da Malásia, Khalid Abu Bakar, não comentou se a exclusão desses arquivos pode ser considerada suspeita. / NYT e AP
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