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Macri diz que vai denunciar Venezuela ao TPI

Dezenas de milhares de venezuelanos estão fugindo para países vizinhos, o que provocou manifestações anti-imigrantes no Brasil

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, planeja denunciar o governo da Venezuela ao Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia devido a supostos crimes contra a humanidade, de acordo com uma entrevista transmitida pela CNN em espanhol na noite de domingo.

Macri disse que pretende denunciar o governo do presidente socialista Nicolás Maduro “nas próximas semanas” e que tem o apoio de seus colegas da Colômbia, do Chile e do Paraguai.

“Para mim não existe dúvida: na Venezuela, os direitos humanos são violados sistematicamente passando-se por cima da oposição e de todos. Existe uma sensação crescente de que precisamos adotar uma ação mais vigorosa”, disse ele, segundo uma transcrição da entrevista reproduzida pelo jornal Nuevo Herald, de Miami, no qual o entrevistador da CNN Andrés Oppenheimer tem uma coluna.

“Maduro não mudou nada. Não estou otimista, no curto prazo, com o que acontecerá na Venezuela”, acrescentou Macri.

Os comentários coincidiram com o momento em que Maduro anunciou uma taxa de câmbio única atrelada à criptomoeda lançada por seu governo, o petro, na prática desvalorizando-a em 96 por cento — uma medida que, segundo economistas, atiçará a hiperinflação no país caótico.

Dezenas de milhares de venezuelanos estão fugindo para países vizinhos, o que provocou manifestações anti-imigrantes no Brasil e levou Equador e Peru a adotarem ações para reforçar suas fronteiras.

O escritório de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) já enviou um relatório sobre a Venezuela ao TPI, cujo procurador iniciou um inquérito preliminar sobre possíveis violações em fevereiro.

O relatório disse que forças de segurança venezuelanas são suspeitas de matar centenas de manifestantes e supostos criminosos desde 2015 aproveitando a imunidade de processos, o que indica que o Estado de Direito está “virtualmente ausente” do país-membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

FONTE: REUTERS

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Gomes Oliveira

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