Os manifestantes concentrados em frente a Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba para protestar contra a prião do ex-presidente Lula farão de tudo para criar tumultos, de modo a forçar repercussão na imprensa sobre a mobilização mantida por defensores do condenado. Esta sendo montado um acampamento do MST que já incomoda moradores da região, e tem causado transtornos nos serviços prestados no mesmo prédio, como a emissão de passaportes.
A Polícia Militar foi obrigada a criar um esquema especial de segurança para prevenir tumultos nas imediações do prédio da PF. Informações dão conta de que vários ônibus com integrantes do MST estão se dirigindo para o local, onde se encontram lideranças de esquerda em busca de holofotes da imprensa. A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann avisou que o acampamento é permanente e que os manifestantes só sairão do local após Lula ser solto.
Com as ruas bloqueadas, a mobilização de vários agentes da PF e da Polícia Militar no local, até os moradores enfrentam dificuldades para chegarem em suas casas. O público que tem atendimento para retirar passaporte e outros serviços agendados precisam comprovar o agendamento para conseguir ter acesso à área interditada no entorno do prédio da PF. Quem consegue entrar no perímetro, é obrigado a esperar em uma fila formada do lado de fora do prédio, que se encontra com o portão permanentemente fechado. O acesso é liberado em grupos à medida que outras pessoas deixam o prédio, onde o ex-presidente Lula cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão.
Segundo o Diário do Poder, comerciantes locais também reclama que o esquema especial montado para conter manifestantes de militantes do MST está prejudicando as vendas. A publicação informa ainda que “nesta segunda-feira (9), a prefeitura começou a negociar com os manifestantes acampados próximos ao prédio uma destinação para o lixo produzido no local. A intenção é evitar que resíduos se acumulem no espaço, que já tem barracas, tendas, colchões, cozinha improvisada e alguns ônibus estacionados”
A solução mais adequada para o problema seria transferir o ex-presidente Lula para o Presídio do Complexo Penal, na região metropolitana de Curitiba, onde estão outros presos como Sérgio Cabral e João Vaccari Neto.
FONTE: IMPRENSA VIVA
Add Comment