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Lula ficou “estarrecido” com alto número de mortos no Rio, diz Lewandowski

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que o presidente Lula se mostrou surpreso com a falta de aviso prévio sobre a Operação Contenção, classificando a ação de “extremamente violenta” e incompatível com o Estado Democrático de Direito.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou “estarrecido” com o número de mortes na Operação Contenção, no Rio de Janeiro, que resultou em mais de 100 óbitos.

“O presidente ficou estarrecido com o número de ocorrências fatais que se registaram no Rio de Janeiro”, declarou Lewandowski em coletiva de imprensa no Palácio da Alvorada.

Surpresa e crítica à violência

O ministro, que se reuniu com Lula e depois embarcou para um encontro com o governador Cláudio Castro, afirmou que o presidente se surpreendeu com a falta de aviso prévio. “[Lula] também, de certa maneira, se mostrou surpreso que uma operação desta envergadura fosse desencadeada sem conhecimento do governo federal”, o que impediu a oferta de apoio logístico e de informações.

Lewandowski classificou a operação Contenção das forças policiais do Rio de Janeiro como “extremamente violenta”. Ele levantou o questionamento sobre a compatibilidade desse tipo de ação com o Estado Democrático de Direito.

Apoio técnico e recusa à GLO

Diante da “magnitude do problema”, Lula determinou que a equipe converse com Castro para oferecer ajuda. O governo federal já atendeu ao pedido de transferência de 10 detentos para presídios federais.

De imediato, o governo enviará peritos criminais e médicos legistas da Polícia Federal e da Força Nacional para auxiliar na identificação dos corpos. O objetivo é elucidar os crimes e identificar os mortos, apurando se tinham ou não ligação com organizações criminosas.

Sobre a possibilidade de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), Lewandowski afirmou que a hipótese não foi discutida na reunião com o presidente. O ministro defendeu que o combate ao crime organizado exige mais que “força bruta”. “O enfrentamento se faz com inteligência, com planejamento e com coordenação de ações das diversas forças”, disse, ao citar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, que busca uma maior integração entre os entes federados.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

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