Repórter da Telecinco da Espanha revela que Daniel Alves articulava fugir para o Brasil. E levar uma vida como Robinho: condenado e não punido. E que, deprimido, as autoridades temem que ele tente o suicídio
Daniel Alves sentiu o baque.
Diante de 23 testemunhos, inclusive o seu, pessoas ligadas ao jogador garantem que ele já espera uma dura sentença.
A acusação de estupro em um banheiro, na boate Sutton, de Barcelona, no dia 30 de dezembro de 2022, indica o caminho da condenação.
Não bastassem as provas, vídeos e testemunhos, que dão força ao depoimento da mulher de 23 anos, a enorme desconfiança de falso testemunho de sua esposa Joana Saenz, de que ele estaria totalmente embriagado, Daniel Alves mesmo se complicou.
Suas cinco versões diferentes do que aconteceu só aumentaram a convicção de que ele mentiu à justiça espanhola.
A legislação para agressões sexuais mudou no país europeu. Está muito mais rígida.
E Daniel Alves, que está preso desde janeiro de 2023, sabe que ele deverá ser um símbolo desta nova política.
A tendência é que fique mais alguns anos preso.
A promotoria pede nove anos.
A acusação, 12 anos.
A defesa já aceita esse ano que ele ficou preso mais o pagamento de multa, por eventual constrangimento à mulher com quem manteve relação sexual.
A certeza da condenação já teria alterado profundamente o estado emocional do jogador que disputou Copa do Mundo com a Seleção Brasileira.
De acordo com o depoimento de um prisioneiro que ficou ao seu lado na penitenciária de Brians, na Espanha, onde o brasileiro está, ao lado de outros acusados de agressões sexuais, Daniel Alves já teria até um plano de fuga.
Inspirado em Robinho, e na legislação brasileiro, que não autoriza a deportação de quem nasce no país para cumprir crimes cometidos no Exterior, o lateral teria dito que viajaria, mesmo com seus passaportes retidos.
Fugiria.
Viria para o Brasil em um jato particular.
E levaria a mesma vida de Robinho, condenado a nove anos por estupro coletivo na Itália, e vive com toda a liberdade e luxo por aqui.
O mesmo ex-detento revelou que a depressão de Daniel Alves fez com que os responsáveis pelo presídio tratassem de enquadrá-lo no plano ‘antissuicídio’.
Por não parar de chorar, prevendo um grande período privado de liberdade.
Ou seja, ele passou a ser vigiado 24 horas.
As ‘revelações’ são da jornalista Silvia Álamo, do canal Cinco, da Espanha.
Daniel Alves teve quatro pedidos de fim da prisão provisória negados.
O motivo era a suspeita de que ele fugisse.
O julgamento do atleta terminou no dia 7 de fevereiro.
A sentença deverá ser revelada nas próximas duas semanas.
A expectativa na Espanha é de uma dura condenação.
Caso ela se confirme, a preocupação é com a depressão do atleta.
E siga, de acordo com Silvia, o esquema antissuicídio…
FONTE: R7.COM
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