Interior

JI-PARANÁ: Conflitos familiares aumentaram durante a pandemia e atingem principalmente crianças e adolescentes

Abandono de Incapaz e Abuso Sexual, são três tipos de casos que tiveram crescimento desde o início da pandemia no ano passado, na região do 1º distrito do município

A pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), em Ji-Paraná, também vem afetando as ações dos dois Conselhos Tutelares (1º e 2º distritos). Conflito Familiar como Guarda Compartilhada, Abandono de Incapaz e Abuso Sexual, são três tipos de casos que tiveram crescimento desde o início da pandemia no ano passado, na região do 1º distrito do município. A informação foi presta na manhã de quinta-feira (18) pela Assistente Social e Conselheira Tutelar, Lucileny Mandu.

Lucileny Mandu disse a reportagem do Diário da Amazônia que as questões de Guarda e violência com maus tratos contra crianças e adolescentes é de chamar a atenção dos conselheiros. “Com a pandemia, esses casos mais que dobraram, tantos no âmbito familiar ou por pais separados. Á segurança dessas crianças são de responsabilidades da família, sociedade e do Estado. Por isso, a nossa intervenção quando somos solicitados”, esclareceu.

Ela ainda lembrou que em alguns, crianças foram encontradas sozinhas em suas residências em consequências da necesdomessidade dos pais/responsáveis precisarem sair para trabalhar. “Dependendo da idade, alguns desses casos são vistos como crime de Abandono de Incapaz” esclareceu. Em outros, os pais são separados e nenhum deles possui a chamada Guarda-Compartilhada, e durante o conflito, se manifestaram pela guarda, procurando o conselho para melhor se orientar. A média de idade de crianças/adolescente vítima do Conflito Familiar fica entre 3,4,5 a até de 17 anos. O atendimento nos dois Conselhos Tutelares é de forma remota, entre às 7h30 e 13h30. Além desse horário, também a entidade atender em forma de plantão 24 horas.
2020
Ainda sobre 2020, a conselheira relatou que o número de abuso sexual contra crianças/adolescentes com a média das vítimas entre quatro e 12 anos (maioria meninas). Geralmente, os suspeitos são membros da própria família como pai, tio, vizinhos e até membros de determinadas igrejas. “Logo que constatamos o fato, as vítimas recebem apoio de assistência social e psicólogo.

Ano Letivo

Sobre o ano letivo, Lucileny Mandu informou que as escolas se comprometeram em garantir a vaga de quem já estava estudando no ano anterior, também, nos casos de pedidos de transferências. Não solucionado, os pais/responsáveis devem procurar o conselho.
Instituição de Acolhimento
Nas últimas semanas, ao menos cinco crianças foram recolhidas na área do primeiro distrito, entre os motivos, abandono de incapaz, uma menor usuária e por Maus Tratos. Todas foram encaminhadas para uma Instituição de Recolhimento

AUTOR/FONTE: J. NogueiraDIÁRIO DA AMAZÔNIA

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