É o que afirma o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken
Qualquer movimento da China para invadir Taiwan teria consequências terríveis, afirmou o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, em coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira, 3. “Espero que os líderes chineses pensem com muito cuidado sobre isso”, advertiu.
Durante a conferência Reuters Next, Blinken disse ainda que as Forças Armadas norte-americanas seguirão apoiando a ilha autônoma. “Os Estados Unidos estão comprometidos em garantir que Taiwan tenha os meios para se defender”, salientou. “Uma crise na região não seria do interesse de ninguém.”
A medida está em consonância com os recentes movimentos políticos do presidente Joe Biden, que pretende diminuir a influência da China na região asiática. Por isso, as relações dos norte-americanos com a ilha capitalista se fortaleceram nos últimos meses de 2021.
China versus Taiwan
A China tem condições de fazer um bloqueio aeronaval em Taiwan, além de cortar as linhas de comunicação com os Estados Unidos e potências aliadas no arquipélago. De acordo com o Relatório de Defesa Nacional de 2021, os chineses aumentaram sua produção de mísseis balísticos.
O documento detalha ainda a cooperação militar com os norte-americanos, que foi revelada pela presidente Tsai Ing-wen no fim de outubro. Nos últimos dois anos, quase 3 mil militares de ambos os países fizeram exercícios em conjunto — e isso não agradou ao secretário-geral do Partido Comunista, Xi Jinping.
FONTE: REVISTA OESTE
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