“Ele vem sendo leviano de forma sistemática contra o Hospital do Amor”, disse Henrique Prata
O presidente do Hospital do Amor, Herique Prata, subiu o tom durante coletiva de imprensa concedida na manhã desta sexta-feira (16) e acusou o secretário estadual de Saúde, Fernando Máximo, de ser “inimigo das pessoas com câncer em Rondônia”.
De acordo com Henrique Prata, desde que assumiu a pasta, o secretário vem agindo de forma “leviana” para impedir o trabalho filantrópico do Hospital do Amor dentro do estado de Rondônia.
“Ele vem sendo leviano de forma sistemática contra o Hospital do Amor, judicializando tudo, agindo para a indisponibilização de recursos, além de ser hipócrita com o povo de Rondônia”, falou Henrique Prata.
Perdeu a paciência
O fato que levou Henrique Prata ao limite e expor o secretário nessa coletiva foi uma Ação Civil movida pelo Ministério Público, que segundo Henrique Prata teve a iniciativa de Fernando Máximo, que está questionando os valores recebidos pelo Hospital do Amor para a construção e operacionalização de ala que atendeu pacientes infectados pela COVID-19 e foi desativada essa semana.
O recurso para a operacionalização desses leitos veio em uma parceria com a Assembleia Legislativa e a denuncia incitada por Máximo, segundo Henrique Prata, é a de que o hospital teria tido uma demanda de atendimento menor que a estrutura montada e o recurso recebido, o que foi veementemente repudiado pela instituição.
“Recebemos o aporte financeiro da Assembleia Legislativa que possibilitou fazermos essa ala que atendeu a população e salvou vidas, ao final temos 60 novos leitos para atender as pessoas com câncer em Rondônia sem fila”, disse Henrique Prata.
Respeitado nacionalmente
Henrique Prata é um dos mais respeitados gestores hospitalar do país, recentemente figurou entre os nomes prováveis para assumir o Ministério da Saúde, levou o Hospital do Câncer de Barretos a se tornar a maior referência oncológica do Brasil, tudo em um trabalho sem fins lucrativos que salvou milhares de vidas nas últimas décadas.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde – SESAU, porém não obteve resposta até o fechamento da matéria.
FONTE: RONDONIAOVIVO.COM
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