Moradores de dez estados do Brasil, além do Distrito Federal, terão que adiantar os relógios em uma hora, no próximo dia 4 de novembro. Na virada de sábado para domingo, vai começar o horário de verão, que se estenderá até as 23h59 de 16 de fevereiro de 2019 (terceiro sábado do mês). O objetivo é ajudar no racionamento de energia elétrica.
O ajuste nos relógios deverá ser feito nas regiões Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo), Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) e Centro-Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal).
Em 2018, a duração do horário de verão será mais curta do que o normal. Historicamente, esse período começa no terceiro domingo de outubro, mas foi adiado este ano por conta do segundo turno das eleições, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Isso aumentaria a diferença de horário entre os estados do Sul e do Sudeste e os que já têm fuso diferente, atrapalhando a divulgação dos resultados das urnas.
Além disso, o governo federal chegou a informar, no início deste mês, que o horário de verão começaria somente em 18 de novembro, para não prejudicar os alunos que vão fazer a prova no Enem neste dia 4, em todo o país. O Planalto, no entanto, voltou atrás e manteve a implantação para o próximo fim de semana.
As idas e vindas sobre a data de início acabaram provocando confusão na programação das empresas de telefonia móvel. Milhares de usuários relataram a mudança automática do horário em seus aparelhos, nas últimas semanas. Até relógios de rua foram afetados pela confusão.
O governo federal também já havia anunciado, em setembro do ano passado, a intenção de abandonar o horário de verão a partir de 2018. Um estudo do Ministério de Minas e Energia, feito em 2017, revelou que a medida já não seria tão eficaz, pois o consumo de eletricidade no país não estaria mais ligado ao horário, mas à temperatura.
Com o passar dos anos, os picos de consumo passaram a ser registrados nos momentos mais quentes ao longo do dia, com grande utilização de aparelhos de ar-condicionado, por exemplo, sobretudo no comércio.
FONTE: EXTRA
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