O deputado Hermínio Coelho (PSD) disse hoje ser necessária uma reação rápida do Governo Estadual e da Prefeitura de Porto Velho, no sentido de reverter o caos instalado na rede pública de saúde, diante da falta de medicamentos nos hospitais, pronto socorro, policlínica e unidades de pronto atendimento. A situação segundo ele, se agrava, diante das constantes reclamações da falta de médicos e até de vacinas essenciais para recém nascidos.
De acordo com o deputado Hermínio Coelho, a situação do Hospital Infantil Cosme e Damião, em Porto Velho, é lastimável, se registrando diariamente um amontoado de pessoas à espera de atendimento. Apesar de ser um hospital estadual, complementou ele, “aquela unidade vem funcionando precariamente com apenas três ou dois médicos diariamente, provocando muitos transtornos e sofrimentos, principalmente para as crianças que esperam por atendimento médico”.
Ainda de acordo com o parlamentar, é preciso que a Secretaria Estadual de Saúde garanta eficiência no atendimento aos pacientes internados, mas que também haja sensibilidade, acolhimento, sensatez e eficiência quanto ao atendimento das crianças e jovens que buscam socorro no Hospital Infantil Cosme e Damião.
Outra questão relatada por Hermínio Coelho diz respeito à falta de medicamentos, já constatada em diversas unidades de pronto de atendimento controladas pela Prefeitura de Porto Velho. Pacientes estão sendo orientados a comprar medicamentos.
“É preciso que o Ministério Público Estadual diligencie no sentido de verificar e apurar responsabilidades quanto à falta de medicamentos de atenção básica para atender as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Município. Esta situação
já compromete principalmente aquelas pessoas que necessitam de medicamento contínuo, como no caso dos pacientes com diabetes e hipertensão”, observou.
Para o deputado, a situação é grave, pois o problema já vem se arrastando ao longo de três meses e segundo informações da Prefeitura, não existe previsão de reposição dos medicamentos essenciais. Outra situação também de gravidade, afirma o parlamentar, diz respeito à falta de vacinas contra tuberculose; difteria e tétano; tetraviral – sarampo, caxumba, rubéola e catapora; contra a bactéria causadora da meningite; febre amarela; e a vacina antirrábica (humana).
Fonte: Assessoria ALE / RO
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