Rondônia conta com importante equipamento para reforçar as operações da Secretaria de Seguranção Pública (Sesdec). Trata-se do helicóptero, modelo Esquilo B2, que a partir desta terça-feira (17) está disponível para integrar as ações de vigilância e segurança. A aeronave cobrirá missões policiais de patrulhamento, vigilância, transporte de pessoal e equipamentos, ações da defesa civil, busca e salvamento humanitário, resgate e outras missões típicas de Operações Aéreas de Segurança Pública.
A aeronave foi locada junto à empresa Helisul Taxi Aéreo LTDA e será operada pela Sesdec, pelo Núcleo de Operações Aéreas (NOA), composto por policiais civis e militares. Já os custos com combustível, manutenção, seguro de casco e RETA, mecânico, e outras obrigações legais para regular a operação da aeronave ocorrerão por conta da empresa contratada. Conforme o Estudo de Viabilidade, este fator é significativo para este tipo de contratação, uma vez que a aquisição (compra) e consequente manutenção destes requisitos importam em custos elevados para gestão orçamentária pela Secretaria de Segurança.
A aeronave “Falcão 2” será operada por seis pilotos de helicóptero, cinco tripulantes operacionais e dois auxiliares de mecânicos do Núcleo de Operações Aéreas da Sesdec; é equipada com uma monoturbina, dotada de imageador térmico, farol de busca e gancho; tem autonomia de voo de aproximadamente três horas, atingindo velocidade de 150kt (cento e cinquenta nós).
Para o secretário de Segurança, Antônio Carlos dos Reis, o investimento na frota aérea é de grande importância para o desempenho do sistema de Segurança Pública, ampliando as ações das polícias. “A aeronave permite um deslocamento rápido e eficiente de nossos policiais, atuando também no resgate de pessoas e materiais em áreas de difícil acesso, onde somente através de uma aeronave deste porte será capaz de se fazer”, disse.
Reis explica que as vantagens de ter uma aeronave alugada obedecem à lógica da relação custo/benefício, tendo em vista que o contrato prevê que a empresa ceda à aeronave e também assuma os custos com a manutenção e o combustível.
De acordo com o major Carlos Lopes, piloto do NOA, existem casos em outros estados que possuem aeronave própria, em que ficaram com o helicóptero parado por quase um ano por falta de manutenção. “Uma simples retirada da turbina para conserto na fábrica custa, em média, mais de R$ 500 mil. Pequenos reparos na aviação têm custos elevados, ainda mais que toda a manutenção é feita por hora voo”, destaca Lopes.
Ele explicou, ainda, que o helicóptero tem uma autonomia de voo acima de três horas e pode atender ocorrências em todo o Estado. “A aeronave consegue fazer de Porto Velho ao município de Machadinho do Oeste em apenas 40 minutos, o que dará uma reposta rápida em possíveis casos de roubos a bancos”, finalizou.
Por meio do Termo de Cooperação Técnica, outras instituições – como a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Agência Estadual de Defesa Agrosilvopastoril (Idaron) e Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) – serão auxiliadas, e também contribuirão com parte da locação.
Fonte: SESDEC
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