Randolfe Rodrigues, Flávio e Eduardo Bolsonaro, Otto Alencar e Eliziane Gama são alguns dos parlamentares ventilados
Após a leitura do requerimento que permite a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará os ataques criminosos de 8 de janeiro, o governo federal e a oposição articulam a disputa pelas vagas do colegiado.
Conforme apurado por Daniela Lima, Iuri Pitta, Leandro Resende e Renata Agostini, âncora e analistas de Política da CNN, alguns nomes são cotados para integrar a comissão, tanto da base governista, da oposição e do Centrão.
Veja na arte abaixo e no texto alguns parlamentares:
A ala de esquerda pode indicar, na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), Jandira Feghali (PCdoB) e Rogério Correia (PT-MG). Já no Senado, Fabiano Contarato (PT-ES) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) — que também integrou o colegiado que investigou a atuação federal na pandemia — são cotados.
A maior bancada do Senado é do PSD, que deve indicar Eliziane Gama (PSD-MA), que teve papel importante na CPMI da Pandemia, mesmo não sendo membro titular. O partido também pode indicar Paulo Magalhães (PSD-BA) pela Câmara.
Ainda são ventilados os nomes, pelo Centrão, de André Fufuca (PP-MA), Arthur Maia (União Brasil-BA), Otto Alencar (PSD-BA) — que também teve atuação importante na CPI da Pandemia — e Eduardo Braga (MDB-AM).
Em entrevista à CNN nesta quarta-feira (26), o senador Humberto Costa (PT-PE), que não deve ser escalado para esse colegiado, afirmou que o governo não tem candidato para relatoria ou presidência da CPMI. Ele avaliou que um nome com “mais chances” de presidir o colegiado, por parte do Senado, seria Eduardo Braga, líder do MDB.
A oposição, por sua vez, deve indicar Magno Malta (PL-ES), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) — filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) –, Jorge Seif (PL-SC), Alexandre Ramagem (PL-RJ) — ex-chefe da Abin — e a ex-ministra Damares Alves (Republicanos-DF).
André Fernandes (PL-CE) é outro nome que é ventilado, mas que não está confirmado. Ele é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ter postado convocando “ato contra o governo Lula” e por ter afirmado que estaria presente.
FONTE: CNN BRASIL
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