Informação foi confirmada por oficial à rede de notícias CNN. Críticos afirmam que prática permite às autoridades vigiar crianças ‘pela vida toda’
As autoridades americanas têm feito recolhido o DNA das crianças separadas dos pais imigrantes depois de terem entrado ilegalmente nos Estados Unidos pela fronteira. A informação foi confirmada por um oficial federal à rede de notícias CNN.
Segundo a publicação, a fonte disse que “a proteção e segurança é primordial e não é raro que crianças sejam traficadas ou contrabandeadas por traficantes que aleguem ser seus pais. Até onde sabemos, essa checagem é feita como garantia da reunificação com pais verificados e demonstra preocupação com o bem-estar infantil”.
O oficial não comentou se a prática é de longa data, se os testes de DNA são feitos com o consentimento dos imigrantes ou se existe um banco de dados.
Para advogados de direitos humanos, o recolhimento do DNA é “deplorável” porque permite ao governo vigiar as crianças pelo resto de suas vidas. Alguns apontam que seria impossível que as crianças separadas de seus pais — às vezes com dois meses de idade — fornecessem algum consentimento para ter seu material genético recolhido.
A separação de famílias de imigrantes e a política de “tolerância zero” na fronteira dos Estados Unidos com o México gerou fortes críticas ao governo de Donald Trump. O presidente chegou a assinar uma ordem executiva proibindo que crianças e adolescentes detidos nas fronteiras fossem separados de seus pais, mas, na última semana, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos do país confirmou que ainda havia 2.047 meninos e meninas nestas condições sob seus cuidados.
FONTE: R7.COM
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