Cultura

Flip 2017: Na Casa da Cultura, instalação oferece ‘gostinho’ do Museu da Língua Portuguesa

Momentaneamente, o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, não pode ser visitado, pois sua reconstrução após o incêndio no fim de 2015 ainda está em curso. Parte da obra do acervo, porém, pode ser vista em Paraty, na Casa da Cultura. Na instalação “Praça da língua”, áudios e vídeos de artistas declamando textos de grandes autores brasileiros aproximarão os visitantes da experiência do museu. A iniciativa é uma das ações da Fundação Roberto Marinho, que também organiza o Cinedebate Futura, com exibição de documentários e debates sobre temas sociais contemporâneos, e dá palco para apresentações de coletivos locais.

A “Praça da língua” tem formato de um cubo e recupera extratos do áudio original do museu, com trechos de poesia, prosa e música, interpretados por artistas como Maria Bethânia e Matheus Nachtergaele. Ao explicar a proposta da instalação, Hugo Monteiro, secretário geral da Fundação Roberto Marinho, faz uma analogia com um planetário:

— Batizei a instalação de linguetário. Assim como as pessoas vão a um planetário para pensar e compreender o universo, propomos uma imersão na língua portuguesa. O cubo é mais intimista, e dá o gostinho do museu.

Dentro da programação, haverá também mesas em parceria com a “Revista Pessoa”. Hoje, às 15h, Ana Elisa Ribeiro ministra oficina sobre ortografia. Amanhã, das 11h às 13h, Alison Entrekin, Ana Elisa Ribeiro, Luciana Araújo Marques e José Pinho buscam um sentido para a lusofonia em “Que o mar unisse, já não separasse”. E no sábado, a mesa “Sentir é criar”, reúne Ricardo Aleixo, Maria Esther Maciel, Bruna Beber e Antônio Carlos Cortez.

— Queremos trabalhar a universalidade da língua portuguesa, quinta mais falada do mundo — explica Monteiro.

A Casa da Cultura vai exibir painéis fotográficos, com registros de Tuca Reinés sobre a arquitetura do museu. Além disso, há espaço para coletivos locais. Hoje às 20h se apresenta o Esquina do Rap; amanhã é a vez do jongo do Quilombo do Campinho da Independência; no sábado, ciranda caiçara, e coral da aldeia Itaxi no domingo.

Outra ação da Fundação Roberto Marinho é o Cinedebate Futura, que pelo segundo ano seguido leva documentários com temas sociais à programação.

Entre 16h e 18h, numa sala da Casa de Música, anexa à Casa de Cultura, são projetados filmes de 15 a 20 minutos, com direito a roda de debates entre os participantes. Às 20h, um documentário de média metragem, de produção do próprio Canal Futura, é exibido para os 40 visitantes. Depois, convidados iniciam debates.

— Trouxemos temas étnicos, sociais, de gênero e jovens, tudo sob o guarda-chuva dos direitos humanos — explica Ana Paula Brandão, coordenadora de mobilização do Futura.

Fonte: O Globo

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Gomes Oliveira

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