Mais de 90 morreram e outras dezenas ficaram feridas após caminhão-tanque explodir na sequência de uma colisão em um posto de gasolina em Freetown, capital do país.
Uma enorme explosão em um posto de gasolina em Freetown, capital de Serra Leoa, matou ao menos 99 pessoas e feriu mais de 100, informaram autoridades locais neste sábado (06/11).
A explosão aconteceu na sexta-feira, depois que um veículo colidiu contra um caminhão-tanque em Wellington, um subúrbio a leste de Freetown.
A colisão fez com que combustível se espalhasse pelos arredores, aumentando ainda mais a proporção do incêndio que ocorreria em seguida. Corpos incinerados e carcaças de carros e motocicletas foram encontrados em ruas adjacentes.
A atual cifra de mortos é de 99, com mais de 100 vítimas sendo tratadas em hospitais e clínicas em toda a capital, afirmou o vice-ministro da Saúde do país, Amara Jambai, à agência de notícias Reuters.
Segundo as autoridades, o número de mortos ainda pode subir nas próximas horas, devido ao elevado número de feridos em estado grave.
As vítimas incluem pessoas que se aglomeravam para coletar combustível que vazava do caminhão acidentado, disse a prefeita de Freetown, Yvonne Aki-Sawyerr, em uma postagem no Facebook, que foi posteriormente editada para remover essa informação.
“Temos tantas vítimas, corpos queimados”, disse Brima Bureh, chefe da Agência Nacional de Gestão de Desastres, em vídeo gravado no local do desastre e compartilhado on-line. “É um acidente terrível, terrível”.
O presidente de Serra Leoa, Julius Maada Bio, lamentou o acidente em postagem no Twitter. “Minhas profundas condolências às famílias que perderam seus entes queridos e àqueles que foram mutilados como resultado”, escreveu. “Meu governo fará de tudo para apoiar as famílias afetadas.”
Outros acidentes
Acidentes com caminhões-tanque na África Subsaariana já mataram muitas pessoas que se reuniam no local para coletar combustível derramado e foram atingidas por explosões secundárias.
Em 2019, a explosão de um tanque na Tanzânia matou 85 pessoas, enquanto cerca de 50 pessoas morreram em um desastre semelhante na República Democrática do Congo em 2018.
FONTE: REUTERS COM ASSOCIATED PRESS
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