Ao participar do ato cívico promovido pela OAB “pela ética na política e combate ao caixa 2 e à corrupção eleitoral”, na noite de terça-feira (28), o candidato a governador Expedito Junior, da coligação “Rondônia, esperança de um novo tempo”, recordou que nas eleições passadas de 2014 também assinou o mesmo documento com os demais candidatos ao governo e pouco tempo depois perdeu a eleição para a força avassaladora da máquina pública, usada ostensivamente por um dos signatários do documento. “Tenho consciência de que minha derrota foi para a máquina, principalmente aqui na capital”.
O ato contou com a presença dos nove candidatos ao governo. Antes da cerimônia de assinatura do compromisso, cada candidato teve cinco minutos para resumir sua apresentação e expor pontos básicos de seus planos de governo. Expedito aproveitou o tempo para falar de saúde pública, de industrialização, do agronegócio, da regularização fundiária, da agilização do licenciamento ambiental e da vontade de liderar um movimento juntamente com os demais governadores da região para a duplicação da BR-364.
Com relação à saúde, Expedito reafirmou sua determinação em concluir os hospitais regionais de Ariquemes, de Guajará-Mirim, de construir outros dois, um em Vilhena e outro em Ji-Paraná e, principalmente retomar a obra do Pronto-Socorro João Paulo II, na capital, para o qual existem recursos assegurados pela bancada federal, mas o governador que ficou praticamente oito anos no cargo não conseguiu levar adiante, apesar de ter feito um empréstimo de R$ 1 bilhão junto ao BNDES.
Expedito tem reclamado constantemente do atendimento desumano que é prestado no João Paulo II, não por conta dos profissionais e demais servidores, mas sobretudo por falta de estrutura. Coincidentemente, na tarde antes do ato na OAB, a assessoria de Expedito recebeu imagens com pedidos de socorro de pacientes ‘internados’ em macas na garagem do pronto socorro, num cenário de campo de guerra.
O apoio à industrialização do agronegócio foi outro ponto abordado pelo candidato Expedito, como forma de gerar emprego e renda. Expedito disse que fará um trabalho junto à bancada federal para que o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Incra entrem num entendimento que resulte na solução de impasses para resolver a questão da documentação das terras em Rondônia. “Como aumentar a produção, querer industrializar se o produtor não tem documento da terra para obter financiamento?”, questionou.
Da mesma forma, Expedito disse que o licenciamento ambiental a cargo do Estado “terá de ser feito em trinta dias e não em cem”. Se disse ainda favorável ao desmatamento zero e explicou que basta corrigir o solo e recuperar áreas degradadas que se terá áreas mais do que suficientes para aumentar a produção.
“Temos geração de energia confiável, água em abundância e muita terra para cultivar. Falta um garoto propaganda para vender nossas potencialidades. Esse papel eu mesmo vou desempenhar”, destacou.
FONTE: ASSESSORIA
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